AFTOSA: Em campanha, Ministério da Agricultura anuncia País livre da doença

Para ministro da Agricultura, Blairo Maggi, Brasil precisa entender “importância do certificado

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Atualizado há 7 anos

Acompanhada pelo ministro Blairo Maggi, da Agricultura, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), Monique Eloit, foi recebida pelo presidente da República, Michel Temer, na segunda passada, 21,  no Palácio do Planalto. No encontro, eles falaram da possibilidade de o Brasil receber a certificação de rebanho livre de febre aftosa até 2018. “O Brasil receberá em 2018 a certificação de livre da febre aftosa com vacinação”, explicou o ministro. “O País precisa começar a entender isso, a importância desse certificado. Viemos para convidá-lo [o presidente Temer] para em 2018 receber o certificado pessoalmente”, explicou.

Monique, ao sair do encontro, disse se sentir orgulhosa de ter participado da reunião por essa ter sido a primeira vez que um presidente do Brasil recebe um diretor-geral da OIE. Ela relatou ter compartilhado com Temer sua admiração pelo serviço veterinário brasileiro. “Eu dividi com ele [Temer] minha admiração pelo trabalho feito pelo serviço veterinário brasileiro e também pelo ministro da Agricultura. O trabalho é muito bem feito”, afirmou.

Brasil na América Latina

Segundo a executiva, o Brasil tem um papel muito significativo no desenvolvimento das Américas, como, por exemplo, no combate à febre aftosa, à peste suína clássica e à gripe aviária. “Por isso, é muito importante que o Brasil continue a ser tão comprometido com as questões veterinárias”, ponderou. Ela ainda elogiou a coordenação entre os diferentes níveis no governo e o bom funcionamento na relação entre o setor privado e setor público.

Vacinação no Paraná

No Estado, o mês de novembro marca a segunda etapa da vacinação contra a doença. A primeira é em maio. Além do Paraná, outros 13 estados participam da campanha: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santos, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo.

O produtor que não imunizou o rebanho estará sujeito a multa. O valor varia de acordo com a unidade da federação. Além disso, a não declaração da vacina no órgão estadual de defesa agropecuária resultará em multa.