Instituto Emater trabalha para melhorar renda do produtor de olerícolas no

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Atualizado há 8 anos

A Câmara Técnica de Olericultura do Território Vale do Iguaçu, promove, no dia 10 deste mês, em Porto União, Santa Catarina, uma reunião para discutir a organização da produção e o mercado de olerícolas no Paraná. O Território Vale do Iguaçu reúne representantes da Emater, da Associação Comercial e Empresarial de Porto União e de Secretarias Municipais da Agricultura e do Abastecimento. O extensionista do Instituto Emater, José Eustáquio Pereira, explica que a região, que reúne 9 municípios, é considerada o segundo cinturão verde do Estado, perdendo apenas para a Região Metropolitana de Curitiba. De acordo com ele, existem 340 famílias que se dedicam à olericultura de forma comercial, que colhem cerca de 141 toneladas do produto por mês, faturando, em média, 170 mil reais por ano.

Segundo o extensionista, o grande problema é que a produção de olerícolas está saindo da Região, indo para a Ceasa de Curitiba e depois retornando à origem para abastecer o comércio local.

A olericultura começou a ganhar espaço na agricultura do Vale do Iguaçu com a criação do programa oficial de compra direta da agricultura familiar, o Programa de Aquisição de Alimentos, e o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que a Emater ajudou a viabilizar. José Eustáquio Pereira conta que o instituto trabalhou junto com as prefeituras e associações de produtores rurais e a experiência permitiu que o agricultor exercitasse tanto a produção quanto o processo de participação no mercado.

Em 2014, o Instituto Emater fez uma pesquisa de mercado nas cidades de União da Vitória e Porto União, em Santa Catarina, que indicou que juntas, as duas cidades têm uma população de aproximadamente 100 mil moradores.