ARTIGO: Pecados Empresariais

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Atualizado há 10 anos

Por Vanderlei Woytowicz 

A produção de uma empresa se caracteriza pela boa mão de obra dos funcionários e não pelo capital do gestor como se pensava. Mão de obra boa é funcionário feliz. Funcionário feliz é aquele que tem qualidade de vida no próprio trabalho. As grandes empresas vezenquando “fecham as portas” ou no mínimo têm uma grande perda da lucratividade, e isso não é pela falta de funcionários, ou de salário, ou quem sabe de administração-bem-resolvida, acontece por falta de olhos que enxerguem as pessoas como P-E-S-S-O-A-S. A gestão de pessoas nas organizações é isso, e muito mais, tornar os funcionários como parte integral e beneficiária pra empresa e, a partir desse ponto a organização vai crescer. Psicólogo organizacional não faz clínica dentro da empresa, o paciente é a própria organização, que frisemos isso por aqui também.

Toda empresa tem sua missão, uma fábrica de sapatos fabricará sapatos. Devem-se obter bons resultados e os objetivos devem ser alcançados e, o profissional da psicologia ta aí pra isso também, conhecer os negócios das organizações, ser parte dela, trabalhar pra ela, com foco no crescimento ($) e no bem estar de todos. Funcionário feliz é funcionário psicologicamente bem cuidado. Instigar as grandes habilidades de cada um, proporcionar competitividade da força de trabalho, para que os clientes, parceiros, empregados, empresa, e o seu dedão do pé sejam melhores e que prosperem.

Grandes sonhos de pequenas empresas podem sim ser reais, podem se expandir e serem sonhos internacionais, além da linha de Greenwich e depois do oceano Atlântico, ou qualquer outro (…) Treinar empregados, dar motivação a eles, não como recompensa salarial, mas como elemento básico de motivação humana, um elogio bem empregado pode ser uma motivação, claro que dados as pessoas certas também.

Toda pessoa (não rica o suficiente ou pobre em demasia) passará a maior parte da vida: trabalhando, produzindo, investindo, coletando dinheiro, que será destinado à outra organização, um ciclo sem fim de consumismo. Os estilos de gerência são diferentes e influenciadores, seu chefe pode te dar autonomia e liberdade e você como dever pode ser que produza melhor, seja melhor e agregue mais dim-dim no bolso, na conta ou na empresa do lado. Chefe carrascão não. Administrar as mudanças e o tempo é tarefa árdua, e as turbulências sociais, culturais e políticas vêm junto, é um empurra-empurra, salve-se quem puder, quem quiser, quem.

Estratégias bem formuladas são a sobrevivência das organizações, são o “chute na bunda” que fazem andar, ou pelo menos tropeçar pra mudança. Profissionais da psicologia e gestores, manteremos a ética ok? Sou um facilitador e não faço “só” recrutamento e seleção, sou um leque de possibilidades, e que não cometamos os sete pecados empresarias.

Vanderlei Woytowicz é acadêmico do curso de Psicologia da Fundação Universidade do Contestado – FunC Porto União