A campanha eleitoral chegou ao fim, marcada por confrontos de ideias e muita rivalidade entre a militância e os próprios candidatos, aqui como em todo o País. O ponto positivo foi a alteração das regras de campanha, algo que inicialmente parece ter agradado a população. Em meio a vulgarização da campanha nas redes sociais, atentado com fogos de artifício e violência física contra cabo eleitoral contratado, é de se imaginar que caso fosse mais extensa nos dois principais municípios do Vale do Iguaçu, a busca por votos poderia ter episódios de maior gravidade. Talvez ainda não como em Itumbiara (GO), mas que a campanha clandestina, aquela fora do embate de ideias, teve grande espaço nas coligações, isto ficou evidente mais uma vez e, principalmente, na semana derradeira.
Pressionados pelo menor tempo, os candidatos certamente não tiveram condições de atingir todo o eleitorado como no passado. Mas tiveram oportunidade de chegar até os confins dos dois municípios, União da Vitória e Porto União. O Grupo Verde Vale de Comunicação oportunizou por diversas vezes que os candidatos mostrassem suas propostas de governo com reportagens impressas, em áudio e vídeo, todos os candidatos a gestores puderam se dirigir de forma correta aos eleitores, sem os vícios de discursos de campanha pré-elaborados e cheios de pirotecnia.
Os próximos quatro anos da Administração Pública dependem de você, de seu voto consciente e da sua opção. A partir do “Confirma”, o que esperamos é muito trabalho, embasado na moralidade, transparência, ética, e o desenvolvimento de estratégias para o crescimento social, geração de empregos, melhorias na saúde e educação, e principalmente um melhor aproveitamento do limitado orçamento dos municípios. Queremos mais e em menos tempo.
Embora sejam apenas estimativas, estatísticas adiantaram a descrença eleitoral diante da crise nacional. As pesquisas demonstram maior tendência por votos nulos, brancos e abstenções, se comparados às últimas eleições de 2012 e 2014. A abstenção na votação, mesmo em números elevados, não poderá provocar a realização de nova eleição. Os eleitores que não comparecerem para votar perdem a oportunidade de escolher seus representantes, delegando a outros o direito de escolher as pessoas que irão governar em nome de todos.
É preciso lembrar que os votos nulos, assim como os votos brancos, não são computados como votos válidos. Dessa forma, a eleição somente poderá ser anulada caso mais de 50% dos votos, nas eleições majoritárias, forem anulados judicialmente. Exemplo: o candidato vencedor obteve mais de 50% dos votos e foi cassado por crime eleitoral. Nessa hipótese, a Justiça Eleitoral terá que realizar nova eleição no prazo de 20 a 40 dias e o candidato que deu causa não poderá concorrer novamente.
O principal é que amanhã, você eleitor, compareça na sua seção e vote, com consciência, sem pressão ou medo. Da atitude de votar, depende o futuro da sua rua, do seu bairro e do nosso município. Afinal, o mundo da gente, é onde a gente vive.
Boa leitura! Viva a democracia!