EDITORIAL

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Atualizado há 8 anos

A eleição já é passada e após o embate eleitoral a sociedade está ansiosa pelas ações dos novos gestores. O processo eleitoral é sempre doloroso e as paixões ficam evidentes. Porém o passado deve ser observado, estudado e compreendido. É chegada a hora de retirar os adesivos, guardar as bandeiras, e engolir as mágoas da campanha disputada.

Nunca se deve fechar todos os canais: onde se fecha uma porta, deve-se deixar uma janela aberta. A hora é essa, de reconstruir pontes ruídas, de pavimentar os caminhos do diálogo. Afinal, vencedores e vencidos, são agora um só e devem ter um só objetivo: o progresso e a melhoria das condições de vida da população.

O que se espera dos novos gestores não é um “mar de rosas” e, sim, muito trabalho e, sim, dificuldades. Que se aproveite a oportunidade para construir novos pilares do desenvolvimento, da transparência e da união. Seria muita inocência esperar beijos e abraços, mas que os políticos se tratem com respeito e oportunizem realizações em prol do bem comum, aproveitando lideranças políticas regionais, estaduais e nacionais.

Que o amargo da campanha eleitoral degenerativa fique para trás. A busca pelo poder deixou sequelas que só a grandeza e o espírito público podem superar. Os dois municípios têm laços partidários com governantes estaduais, suficientes para implantar ações que ajudem as administrações que se iniciam no ano que vem.

Os municípios são muito maiores do que as cores partidárias. Os objetivos a serem alcançados superam os revanchismos políticos e os “cabos de guerra” inventados durante os embates eleitorais. Que as divisões sejam costuradas, pois Paraná e Santa Catarina são neste momento os dois principais estados aptos a negócios no Brasil, atrás apenas de São Paulo. Aqui é nosso lugar e é aqui que queremos viver bem, inclusive nos próximos quatro anos.