“Como mulher negra carrego a Cultura Afro além do didático, e sim no meu corpo”

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Atualizado há 7 anos

Talita Gonçalves é negra sim, e com muito orgulho.

Ela nascera preta, de cabelos volumosos e com emaranhados de cachos fio a fio. Talita defende sua cor e a cultura do seu povo. Prova disso é que a menina que nasceu em Minas Gerais (MG), hoje com moradia em Porto União, vem traçando esboços para projetos culturais sobre a Cultura Afro, com o intuito de disseminá-los nos quatros cantos do Vale do Iguaçu; seja por meio da dança, da música, culinária, não importa. O que importa é a sua propagação como história da humanidade.

Talita é uma simpatia só. Sorri para todos. Talvez isso demostre seu talento para as artes cênicas. Ela já trabalhou como Assistente de Dramaturgia, na empresa Valores de Minas, no período de 2005 a 2015, também estudou Teatro na instituição de ensino Valores de Minas. “É um projeto constante e pessoal. Eu como negra já trago fixa em mim a história cultural e a negritude, hoje procuro a expansão do conhecimento da cultura negra para justamente conscientizar, sobre a cultura que me representa”.

A intenção de Talita é que esses experimentos (projetos) tragam conhecimentos visuais, musicais, cheiros e gostos, algo como a introdução da Cultura Afro em diferentes aspectos.

Para Talita,  valorizar a Cultura Afro representa muito para a sua vida. “É a minha identidade. Falar de diferentes culturas exige propriedade e acima de tudo muito respeito. Como mulher negra carrego a Cultura Afro Além do didático, e sim no meu corpo e, isso me representa”.

A cultura afro-brasileira é o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade.

Sendo assim, Talita anseia firmar parcerias com instituições de ensino do Vale do Iguaçu e desenvolver projetos que contemplem a área em questão. “Teremos novidades em breve”, confirma.

Foto: Arquivo Pessoal