Multinacionais tem interesse na construção do Espaço Cultural do Contestado

A Vale, uma das maiores mineradores do mundo, foi uma das mais interessadas

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Atualizado há 7 anos

reuniXXo-ale-contestadoA Guerra do Contestado, cujo fim completou 100 anos, tem tudo para ganhar um memorial em Mafra, no Planalto Norte. Nesta terça-feira, dia 2, em Brasília, representantes de multinacionais como a Vale, Souza Cruz e Arteris manifestaram interesse em apoiar a construção do Espaço Cultural do Contestado. As reuniões foram articuladas pelo deputado federal Mauro Mariani (PMDB). Agora as empresas se comprometeram em fazer um estudo e dar uma resposta.  A Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, foi a empresa que demonstrou maior interesse.

O projeto, já aprovado via Lei Rouanet, prevê um aporte de R$ 7 milhões, que seria investido em um complexo anexo à Universidade do Contestado, com o Museu da Terra e da Vida, Centro de Paleontologia, além de auditório para eventos, cinema e teatro. “Saíamos muito animados das reuniões. Meu sentimento é de que o assunto está resolvido. Representa uma grande conquista para a região e o Estado, que precisa e deve preservar sua memória, bem como compartilhar sua história com a população”, destacou Mariani.

O prefeito de Mafra, Wellington Bielecki , também está otimista. “As empresas foram bem receptivas. A expectativa é que o projeto saia realmente do papel”, comemorou ele, que também participou das reuniões, assim como o professor Luis Carlos Weinschültz, coordenador do Centro de Paleontologia. “As empresas gostaram muito do projeto e as perspectivas são ótimas. Também é uma forma delas darem um retorno para a sociedade”, disse o professor.

Também participaram da agenda o presidente da Câmara, Eder Gielgen, o secretário Marco Antonio Neidorf e o professor Carlos Senff, diretor de Captação da UnC.