Memórias da Guerra do Contestado, uma mini casa ecológica, dicas para largar o cigarro, o ciclo da madeira, a importância da alimentação saudável, da leitura e da educação no trânsito. Esses foram alguns dos temas apresentados na 2ª Feira do Conhecimento das Escolas Públicas de Caçador e região, realizada nesta segunda-feira, 26, na escola Paulo Schieffler. O evento recebeu milhares de visitantes durante o dia, sendo marcado por trabalhos de alto nível e a integração entre as escolas.
Foram 44 trabalhos divididos em três categorias, 1º ao 5º ano, 6º ao 9º ano e Ensino Médio, envolvendo diretamente 220 alunos e professores de escolas da rede municipal e estadual de Caçador e de municípios da região. “A feira é um retrato do cotidiano das escolas e todas estão de parabéns pelo envolvimento, alunos, professores e gestores. Os trabalhos estavam excelentes, inclusive valorizando a cultura regional”, comentou a gerente de Educação da ADR, Dirley Heller.
O secretário executivo da 10ª Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Caçador, Imar Rocha, prestigiou a abertura da feira e conferiu a maioria dos trabalhos. Para ele, a educação precisa ir além da sala de aula. “O ensino/aprendizado precisa ser mais dinâmico e eventos como esse ajudam a integração entre os alunos, as escolas e a sociedade. Fiquei surpreso com o conhecimento dos alunos nos trabalhos que se propuseram a apresentar”, disse.
O professor Mauro Reis, representante da Secretaria Municipal de Educação e da comissão organizadora, também avaliou de forma positiva a feira. “A avaliação é que foi um sucesso. As escolas se envolveram de forma positiva e percebemos uma evolução no nível dos trabalhos. Os alunos pesquisaram e se aprofundaram ainda mais nos conteúdos”.
Alunos e professores também aprovam a feira
Na opinião da professora Luciléia Cordeiro, da escola Alto Bonito, a feira é um diferencial no aprendizado dos alunos. “A educação convencional já não é mais suficiente. E esse trabalho é um diferencial porque eles pesquisam a fundo, envolvem os pais, preparam a apresentação e se empenham para fazer bonito”, relata a educadora, que coordenou o trabalho sobre o os tipos de madeira e sua utilidade. Apesar de apresentado por quatro alunos, o trabalho envolveu 50 estudantes de duas turmas da escola.
A aluna Renata Abati, do 1º ano da escola Paulo Schieffler, acredita que a feira provoca uma reflexão na sociedade. “É bom para nós alunos que aprendemos mais sobre um determinado assunto, mas também para os visitantes que passam a ter uma consciência maior, no nosso caso ambiental”, disse a estudante, referindo-se ao projeto que mostrou como fazer uma casa ecologicamente correta.
No final do dia a comissão organizadora divulgou o resultado da feira. Os trabalhos foram avaliados por mais de 50 jurados. As duas escolas melhores colocadas em cada categoria serão premiadas com uma viagem de estudos para Curitiba (PR).
Classificação final
Séries iniciais
1º lugar – Escola Municipal Rodolfo Nickel – Operações Matemáticas
1º lugar – Escola Estadual Dom Orlando Dotti – De Olho no Rótulo
3º lugar – Escola Municipal Henrique Júlio Berger – A história do pão
Ensino Fundamental II
1º lugar – Escola Estadual Machado de Assis (Timbó Grande) – Flipbook – Conscientização e Movimento
2º lugar – Escola Estadual Santa Teresinha (Lebon Régis) – Plantas Medicinais do Contestado
3º lugar – Escola Estadual Dante Mosconi – Jogos Matemáticos
Ensino Médio
1º lugar – Escola Estadual Dom Orlando Dotti – Comando Numérico Computadorizado
1º lugar – Escola Estadual Paulo Schieffler – Casa Ecológica
3º lugar – Escola Estadual Frei Caneca – Memórias do Contestado