EM SANTA CATARINA: Professores decidem pelo estado de greve

Condição vai durar um mês, quando uma nova Assembleia resolve pela greve nas escolas públicas

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Atualizado há 7 anos

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Assembleia no dia 28 reuniu cerca de mil pessoas: estado de greve é aprovado. (Foto: Divulgação/Sinte).

Embora as escolas estaduais em Porto União não tenham muita informação sobre a decisão tomada no dia 28, já circula na imprensa de Santa Catarina a confirmação de que os professores aderiram ao estado de greve. A manutenção deste perfil vai até o dia 28 de abril, quando uma nova Assembleia será realizada para definir pela entrada – ou não – à greve total. O encontro dos trabalhadores da educação ocorreu no Centrosul, na Capital, e reuniu cerca de mil pessoas.

Para 28 de abril está programado um movimento nacional, promovido pelas centrais sindicais, de protestos e paralisações contra as reformas do governo Temer, incluindo Previdência, legislação trabalhista e terceirização. Três pautas que também são do interesse do Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Santa Catarina (Sinte/SC), que promete aderir à greve geral do próximo mês. Além da agenda nacional, o sindicato também pede a aplicação do reajuste do piso salarial, pagamento das perdas referentes ao piso e a inflação e a anistia das faltas dos profissionais que aderiram a última greve, em 2015.

Estado de greve

Não é a paralisação imediata, mas sim um alerta dos trabalhadores que em abril pode haver a greve geral. Até lá, os professores e profissionais da educação pretendem manter um “calendário de lutas”. A ideia é construir a greve junto dos estudantes, pais e demais membros da rede escolar.