Sesc-PR lança CD cívico com hinos e músicas regionalizadas

Material deve facilitar o acesso de professores e alunos de União da Vitória e região em sala de aula

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Atualizado há 6 anos

CD quer o resgate cultural e cívico nas escolas paranaenses
CD quer o resgate cultural e cívico nas escolas paranaenses

O Sesc – PR, unidade de União da Vitória, lançou, na manhã desta quinta-feira, 28, o CD ‘Cidadania pela Música’, com 34 hinos brasileiros e canções que homenageiam as várias regiões do Paraná. O material, produzido pelo próprio Sesc, enaltece o Estado, suas regiões e os 399 municípios. Os CDs são material exclusivo para uso das escolas paranaenses como mais um recurso de valorização da história. A produção musical e de arranjos é própria, e somente a gravação do CD aconteceu de maneira terceirizada. Para o gerente do Sesc de União da Vitória, Marcelo Jesus da Silva, essa é uma iniciativa que visa o resgate da regionalidade. “Tem também a questão dos hinos que estão presentes nas nossas solenidades, como os hinos brasileiros, do Paraná e mais dois tipos de músicas que trazem a questão da raiz, que estão retratados neste bonito trabalho”, explica.

Professores e diretores de escolas estiveram no Sesc, no auditório Horst Waldraff, para conhecer o projeto e apanhar os CDs. Eles vão utilizar essa ferramenta para aproximar os alunos, especialmente as crianças, com os hinos oficiais, que hoje são executados esporadicamente e, cada vez menos, as novas gerações não conhecem a letra e a forma correta de entoar os hinos.

Da Gafe a uma grande ideia

Oficialmente, a história não é contada em eventos como o desta quinta, mas uma gafe, em um município, motivou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Pianna, a construir o Projeto Cidadania pela Música. Consta que durante uma solenidade que ele participava, na execução dos hinos, em um determinado município, quando o hino do Estado do Paraná era para ser tocado, ele foi trocado pelo Hino do Paraná Clube de Futebol. Assustado com esse desconhecimento sistemático, Pianna usou a força do “Sistema S” para promover o projeto.