Afinal, que rua é essa?

Tempo, sol e chuva prejudicam integridade das placas de identificação de vias. Substituição do modelo já está ocorrendo e deve ser encerrado até dezembro

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Atualizado há 10 anos

Por Mariana Honesko

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Sem endereço: maioria das ruas não tem identificação clara. (Foto: Mariana Honesko).

Uma rápida caminhada nas ruas de União da Vitória denuncia a fragilidade do mecanismo de identificação delas. Instaladas há cerca de oito anos, os modelos em lona revelam fragilidade. A maioria das placas está ilegível e outras sequer deixam pistas de letras, quiçá, endereços completos.

Antes azul, agora o que sê vê é uma estampa branca, nua. Na prática, a falta da informação compromete entregas, encontro de imóveis ou até uma visita aos amigos ou familiares. A prefeitura, contudo, garante substituição e confirma seu andamento.

Segundo o setor de Trânsito, responsável pelo ato, cerca de três mil novas placas serão colocadas em toda a cidade. Elas vão substituir os modelos comprometidos. “Até o final do ano, queremos ter coberto todo o município”, revela o diretor da pasta, Márcio Roiek.

A previsão é de que os novos dispositivos, adquiridos a partir de uma intervenção municipal, durem outros oito anos. É que a troca não traz novidades: os postes terão de novo lonas escuras afixadas em sua estrutura.  “Neste modelo sabemos que o sol é o maior vilão, mas ele também evita o vandalismo”, compara Roiek.

Até agora os conjuntos habitacionais Horst 1 e 2 e os bairros Bom Jesus e Panorama, ambos em São Cristóvão, já exibem “novos endereços”. “Vamos fazendo a substituição intercalando um serviço e outro. Acreditamos, por isso, que até o final do ano estará tudo pronto”, reforça.

Em Porto União

placas-portouniao- (2)No município, a última restauração das placas ocorreu em 2012. Outra estava prevista para este ano, quando um levantamento dos modelos que precisa de mudança seria realizado. Ele não ocorreu, segundo o departamento de Trânsito, por conta da enchente de junho, que levou toda a força-tarefa para o outro lado da pesquisa. “Além disso, estamos esperando para ver o que o Congresso Nacional decide em relação à padronização das placas. Isso já está em tramitação e vamos ver o que ocorre”, aponta o diretor do setor, César Viganó. Caso a decisão não ocorra, o departamento deve estudar a implantação de outro modelo, mais durável e econômico.