O Arrastão Contra a Dengue realizado em Porto União com uma equipe de mais de 70 pessoas, que envolveu a Secretaria de Saúde através dos Agentes Comunitários, funcionários da Vigilância Ambiental, soldados do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, da Secretaria de Obras e do Departamento de Urbanismo, e uma equipe da Ecovale foi finalizado na sexta-feira, 21, mas as ações da Secretaria de Saúde continuam no município. O arrastão iniciou no dia 11 e finalizou no dia 21 de maio. Antes de seguir a campo todos receberam uma capacitação, coordenada pelo Secretário de Saúde Jair Giraldi.
A ação, que orientou todos os moradores, passou de casa em casa não só orientando, mas auxiliando os moradores a retirar os objetos que podiam ser criadouros do mosquito. Nas casas onde os moradores não se encontravam, foi anotado e será repassado em outro dia para fazer a orientação. Nos terrenos baldios estão sendo notificados os proprietários para tomarem as medidas de prevenção. Os estabelecimentos comerciais e empresas também estão recebendo a visita e orientações das equipes.
Segundo o coordenador da Vigilância Ambiental, Ocimar Olivetti, foram visitadas toda a área urbana. “Foram visitadas em torno de 6000 residências e mais de 89 terrenos baldios, com um contingente de mais de 70 pessoas envolvidas. Devemos o sucesso desta operação ao 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, Secretaria de Obras e do Meio Ambiente e a Empresa Ecovale. Na área da saúde quero agradecer as Agentes Comunitárias dos bairros Santa Rosa, São Pedro, São Bernardo do Campo e Vice-king e também aos agentes de endemias e sua Coordenação”, completa.
Em Porto União não há confirmação de casos da doença, porém alguns focos de larvas do mosquito já foram encontrados em alguns pontos, o que preocupa as equipes de saúde. Esses focos foram encontrados nos Pontos Estratégicos (PEs), onde estão instaladas 42 “armadilhas”, métodos indicados pela Funasa para a prevenção de doenças.
Os cuidados que devem ser tomados consistem em evitar materiais que acumulem água como vasos de flores e até as bromélias, onde as equipes de saúde têm encontrado larvas do mosquito; potes com água de animais, que permanecem muitos dias sem a troca da água; não deixar água parada, deixar tampada caixas d’água, privadas, os ralos devem ser fechados e outros cuidados que estão sendo divulgados rotineiramente. Mais informações no telefone 3523 7151.