Por Mariana Honesko
É um grupo seleto, formado por quem gosta de arte e tem disposição para enfrentar uma maratona modesta mas necessária, de até três horas de ensaio semanal. Quem participa do coral Bento Mussurunga, considerado um patrimônio imaterial das Cidades Irmãs, garante que estar ali, vale a pena. “O canto alegra a vida. Quando as pessoas escutam a harmonia de vozes, se encantam, mas poucos valorizam o canto à capela. Eu acho lindo”, sorri a cartorária Vilmarize Terezinha Wilkosz, há quase 30 anos no coral.
Formado por 20 componentes, o coral busca por renovação. Assim, abre as portas para quem tem vontade de aprender mais. Novos talentos são bem-vindos. “Precisamos de gente mais nova. Não importa o que a pessoa é. Temos lugar para todos. Basta ter ouvido para a música”, sorri uma das diretoras do coral, Irene Maria Hirzinger, membro do grupo desde 1976, apenas um ano após a fundação do coral.
A participação de mais pessoas, além de ampliar as opções de vozes, combina com a necessidade das apresentações. Mesmo tendo um repertório enxuto, o Bento Mussurunga apresenta peças que exigem um maior número de coralistas. Geralmente, o coral se apresenta à capela, mas agrega ainda valor às apresentações quando há a participação de instrumentos musicais. O estilo clássico agradou, inclusive, os moradores de Peritiba (SC). “Uma cidade pequena, mas linda e nosso coral foi convidado para participar”, conta Irene.
Para cantar junto
Os ensaios do coral ocorrem na sala de catequese da igreja Matriz Nossa Senhora das Vitórias, em Porto União, às terças-feiras, a partir das 19h30.