Colaboradores da CDL da região Sul participam de capacitação

Encontro aconteceu em Cascavel e contou com a participação da unidade das Cidades Irmãs

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Atualizado há 9 anos

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Dimas, da CDL de São Mateus do Sul, Roque Pellizzaro Jr, presidente SPC Brasil, Marcos Romualdo, representando a diretoria da CDL de União, Edson e o Saul, colaboradores da CDL local e Samoel de Mattos, presidente FCDL/PR

Diretores e colaboradores de associações comerciais da região Sul do Brasil participaram do 1º Seminário Regional de SPCs, em Cascavel (PR). O evento é inédito, debate o Serviço de Proteção ao Crédito e é organizado pelo SPC Brasil, Faciap e Caciopar. A abertura ocorreu no dia 28. Na quarta-feira, 29, aconteceu o último dia da capacitação.

Das Cidades Irmãs, participam do seminário Marcos Romualdo, que representou a diretoria da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Edson e Saul, ambos colaboradores da unidade.

O evento é exclusivo para diretores, executivos e colaboradores de associações comerciais.

Pellizzaro faz alerta

A crise que o País enfrenta principalmente a partir do último trimestre de 2014 exige mudanças rápidas e substanciais por parte das empresas. Esse foi um dos alertas que fez, durante a abertura do Seminário, o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

Roque mostrou números que revelam a difícil realidade nacional, que precisa ser compreendida pelos empresários para que promovam ajustes urgentes. Atualmente, 40% da população ativa tem algum tipo de restrição ao crédito, e dois milhões desses consumidores entraram para essa estatística apenas nos últimos dois anos.

O presidente do SPC Brasil fez uma recuperação da história recente do País para justificar a necessidade de ajustes e cortes por parte das empresas, independentemente do porte e do ramo. O PIB de 2015 deverá ser negativo em 2% e isso provoca efeitos em cascata em toda a economia. Há forte tendência de desaquecimento e o cenário não é dos mais favoráveis para o próximo ano. Os fatores mais preocupantes são, além do encolhimento do Produto Interno Bruto, desemprego crescente, queda da confiança na economia, inflação em alta e recuo no comércio e na produção industrial.