Por Mariana Honesko
A construção da galeria é considerada a maior na história de União da Vitória. No bairro São Basílio Magno, mais de 1.500 tubos e cerca de R$ 2 milhões serão investidos. A iniciativa é própria.
As obras envolvem a colocação de duas linhas de tubos. A primeira delas começa na ramificação com o município de Porto União, na rua Balduíno Bohrer, atravessa a Marechal Deodoro, passa pelas ruas Godofredo Grollmann, Expedicionários, Dom Pedro I e Ranulfo Costa até chegar ao rio Iguaçu. Já a segunda, segue do ponto inicial até a rua Prudente de Morais.
Na prática, o efeito da ação beneficia especialmente a comunidade que mora entre o portão de saída do Centro Universitário da Cidade de União da Vitória (Uniuv) e a Praça da Ucrânia. Ela é a maior vítima da falta de conexão entre as galerias dos dois municípios e que, com frequência, via suas casas e estabelecimentos comercias tomados pelas enxurradas.
O prefeito de União da Vitória, Pedro Ivo Ilkiv, vistoriou os trabalhos nesta semana. Na ocasião, disse estar com vontade de solucionar, em definitivo, o problema na região. “Estamos fazendo essa obra com recursos próprios. É uma questão de necessidade da região e um serviço absolutamente necessário aqui na parte Sul da cidade”, frisou.
Estrutura
No bairro São Basílio, a Secretaria de Obras prevê a colocação de aproximadamente 1.500 tubos de um metro de diâmetro para compor a primeira linha. O investimento – dos materiais, mão-de-obra e horas máquina – deve ficar próximo a R$ 2 milhões.
Além dessa tubulação, outra em direção à rua Prudente, passando próximo ao Terminal Rodoviário, será feita na região. A perspectiva é de que toda a estrutura seja suficiente para dar vazão ao volume de água, especialmente nos dias de chuva intensa.
Pedido
Há dois anos, desde que as obras de recuperação da galeria em Porto União foram concluídas, a água que vem na nova tubulação não é suportada pelo sistema de União da Vitória. A diferença dos tamanhos dos tubos – dois metros em Porto União e 80 centímetros em União – é apontado como pivô da falta de suporte da água.
Em dias de chuva forte, os alagamentos ocorrem e atingem especialmente quatro ruas do trecho que começa próximo da Uniuv e chega à casa de número 920, com danos à cerca de 80 famílias. Muitas perdem tudo em cada cheia e outras, desistiram de voltar aos endereços até que uma solução fosse encontrada. Desde o começo do pedido, O Portal Vvale aborda o problema e o pedido dos moradores.