Simpósio de Geografia traz preocupações locais para discussão

Evento termina hoje, em uma iniciativa da Unespar. Semana promove também lançamento de duas novas obras

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Atualizado há 9 anos

Por Mariana Honesko

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Acadêmicos e profissionais participaram do evento: antes dele, pausa para discussões entre grupos

Acadêmicos e profissionais participam nesta semana da nona edição do Simpósio de Geografia. A iniciativa é do campus de União da Vitória da Unespar que, desde segunda-feira, traz discussões mais profundas sobre temas locais e regionais. A capacitação termina hoje e é realizada no auditório da Secretaria de Cultura do município.

Conforme a coordenação do simpósio, neste ano, o encontro abordou o espaço agrário brasileiro. Ao longo da semana, o tema ganhou outras divisões e garantiu discussão sobre o espaço brasileiro, depois na área do Contestado e, finalmente, na região das Cidades Irmãs. “É um evento que veio para que os acadêmicos atualizem o conhecimento e repensem alguns saberes. Ele é pensado para os alunos da graduação, da especialização e também para quem já é formado”, explica a coordenadora do evento, Alcimara Aparecida Foitt.

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Para a coordenação do evento, discussão sobre territorialidade é bem-vinda

A questão da territorialidade também esteve em evidência. Para o professor Paulo Meira Rocha, mestre do colegiado de Geografia, ganha destaque neste aspecto a vinda de profissionais de outras regiões. “Para que eles coloquem suas ideias e para que os alunos conheçam outros pensamentos também”, avalia.

Nesta edição, as enchentes que atingiram União da Vitória no final do primeiro semestre deste ano, foram matéria-prima para alguns debates.

Lançamento de livros

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Edilamara lançou e autografou a obra “Matas Ciliares”

Meira Rocha, na “onda” das enchentes, relançou o livro “Gestão Ambiental, estudos de casos das enchentes de União da Vitória” durante o simpósio.

Além dele, a professora Helena Edilamar Ribeiro Buch apresentou o resultado de mais de dez anos de pesquisa na obra “Matas Ciliares”. O livro também tem o Rio Iguaçu como personagem principal. “O foco da obra é o estudo das paisagens que são modificadas na área lindeira que percorre o rio. É a ação que o homem faz e que conforme o tempo vai passando. São paisagens herdadas, de geração em geração”, sintetizou.