Por Mariana Honesko
É grande a expectativa das secretarias de Agricultura das prefeituras das Cidades Irmãs para mais uma edição da Feira de Peixes. O evento, que tem seu auge na Semana Santa, deve oferecer uma variedade especial de espécies, pesos e preços. Em União da Vitória, conforme o secretário Marco Antônio Coradin, a estimativa é de que até 15 toneladas sejam comercializadas em 19 pontos de venda. A feira começa amanhã e segue até o dia 18. “A qualidade do nosso peixe é maravilhosa. Nossa região é um berçário de água. Não temos rios poluídos, as nascentes são bem conservadas e o consumidor por ir com tranquilidade em qualquer um de nossos pontos de venda. Não é peixe congelado: é peixe vivo, fresco, com sabor ressaltado”, diz.
Em Porto União, de acordo com a Ecopeixe, feiras pontuais ocorreram ao longo de todo o período da Quaresma. Foi o caso, por exemplo, do bairro Santa Rosa e do ponto colocado atrás do Terminal Urbano de Passageiros, no centro. Nesta semana, a comercialização ganha mais força. “Vinte associados vão trazer sete toneladas de peixe em dez locais diferentes”, explica o presidente da entidade, Roger Coquerel.
Em ambas as cidades, os preços para venda giram entre os R$ 7 e R$ 10, podendo variar de acordo com o tamanho e peso.
Saudável para produtores
A divulgação do peixe como produto saudável e gostoso pode incrementar a produção local. Essa é uma das preocupações dos especialistas que atuam nos bastidores de toda a cadeia de produção e venda. A Semana Santa, dizem, é vitrine que impulsiona o consumo. Além de fazer bem à saúde, a venda mais intensa contribui com os produtores, ainda poucos, mas capacitados para o trabalho. “É um alimento que mantém a qualidade de vida das pessoas e nos dá suporte para transformar a região em pólo produtivo de peixe”, ressalta Coquerel.
Em União da Vitória, o apoio municipal ganha novos caminhos a partir já deste mês. Conforme Coradin, já está autorizado o fornecimento de uma escavadeira hidráulica para trabalhar com exclusividade nas propriedades dos piscicultores. “As coisas estão acontecendo. A máquina vai trabalhar para que os peixes sejam bons, de qualidade para nosso consumidor”, afirma o secretário.
Mais recentemente, o Centro de Piscicultura, às margens da BR-153, foi transformado, na verdade, em um espaço para treinamento. “Hoje ele é uma escola de piscicultura onde os técnicos vão passando inovações de tecnologia para que os nossos produtores ganhem dinheiro com a atividade”, ressalta Coradin.
Aprendendo sobre peixes
Criado há mais de duas décadas, o Centro de Piscicultura nasceu para facilitar o acesso de matéria-prima aos criadores de peixe. Estabilizado desde então, o centro mudou e há dois anos, tornou-se mais que um ponto de venda. A transformação, que aproveita os recursos naturais e a vocação de bons produtores de peixe, envolve ainda a revitalização dos viveiros. A criação de uma câmara setorial, para discutir ações para o setor e cuja direção será dos piscicultores, também já foi colocada na lista de projetos. Endossa a pauta, ainda, a permanência do peixe produzido na região no prato das crianças.
Feiras em União da Vitória
Mercado Messias – Limeira
Mercado Panamerica – São Gabriel
Praça Visconde de Nácar – Centro
Rua 19 de Novembro – Bom Jesus
Praça Visconde de Nácar – Centro
Praça Expedicionário – Centro
Mercado Mariano – Lagoa Dourada
Mercado Macliv – São Cristóvão
Mercado Zeli – Cristo Rei
Posto Teco Teco – São Cristóvão
Estrada Wenceslau Vaz – Bairro Dona Mercedes
Esquina Manoel Ribas com a Bento Munhoz
Mercado Kosera – São Sebastião
Hospital Maternidade – Centro
Agropecuária Vier – Bairro Rocio
Frutolândia Trentin – Rio d’ Areia
Avenida Paula Freitas, Restaurante Geraldo – São Cristóvão
Mercado Mariano – Panorama
Mercearia SJ – São Sebastião