O prefeito de União da Vitória, Pedro Ivo Ilkiv (PT) anunciou à comunidade do Bairro Cidade Jardim a intenção de duplicar a via de rolamento da Ponte Ferroviária Machado da Costa, que liga o centro da cidade com o Distrito de São Cristóvão. A duplicação surgiu como uma solução rápida, barata e sólida para melhorar a acessibilidade entre o centro e o São Cristóvão. Contudo, Ilkiv ainda espera a confirmação do Ministério das Cidades, em Brasilia, da construção de uma nova ponte, ao lado da Ponte de Ferro. Como, apesar do esforço, a boa notícia não veio, o prefeito voltou a trabalhar com o que chama de “Plano B”: a duplicação da ponte já existente.
O assunto ganhou contornos mais definitivos quando a idéia foi debatida entre o prefeito e o deputado estadual Hussein Bakri (PSC). Na terça-feira, 22, o prefeito pediu apoio ao governo do Estado, já que a obra custaria algo em torno de R$ 12 milhões e os recursos estão escassos. O prefeito chegou a planejar iniciar a obra com recursos do IPTU, mas a verba está sendo usada na amortização da dívida do município como Fundo Previdenciário dos Servidores Públicos Municipais (Fumprevi). Agora, aproveitando o bom relacionamento entre prefeito e deputado, surge a chance de pleitear o recurso, ou parte dele, do governo do Paraná.
Obra é viável
Do ponto de vista da engenharia, a obra é realizável. O engenheiro Raul Ozório de Almeida, da Roço Engenharia, esteve em União da Vitória há um ano (setembro de 2014), para avaliar a possibilidade de ampliar a atual ponte férrea. Na oportunidade Ilkiv deixou claro que esta solução seria uma espécie de Plano B, já que contava com a nova ponte sobre o Rio Iguaçu, com recursos do Programa de Aceleração do crescimento (PAC). Os cortes no orçamento federal neste ano inviabilizaram a inserção da construção da nova ponte.
O prefeito de União da Vitória então levou o engenheiro para avaliar, “in loco”, a possibilidade de ampliar a atual ponte férrea. Contudo, sem descartar a nova ponte sobre o Rio Iguaçu. De acordo com as informações o engenheiro disse que o custo de uma duplicação sem alteração no padrão arquitetônico da ponte gira em torno de R$ 12 milhões, ou seja, muito menos que o custo da construção de uma nova ponte sobre o Iguaçu, orçada em R$ 42 milhões. O assunto promete evoluir nos próximos dias.