Lacuna: Morre Vovó Eugênia, a moradora “quase centenária” de Porto União

Sua disposição sempre foi de dar inveja a qualquer garota de 30 anos; ela está sendo velada nesta quarta-feira, 14, na Igreja Batista do Sétimo Dia em Porto União

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Atualizado há 5 anos

Está sendo velada nesta quarta-feira, 14, na Igreja Batista do Sétimo Dia, em Porto União, a Vovó Eugênia, a moradora “quase centenária” de Porto União.

Sempre animada, concedeu várias entrevistas à reportagem do Portal VVale. Na admiração por ela, nasceu uma grande amizade. Possuidora de um corpo miudinho, a sua agilidade sempre foi de dar inveja a qualquer garota de 30 anos de idade. É assim que sempre lembraremos desta simpática moradora da rua Marechal Deodoro, em Porto União.

Eugênia Venancio de Oliveira, aos 98 anos de idade, sempre foi uma mulher de fé. Viúva, ela morou próximo das duas filhas e dos netos, sem esquecer da sua popularidade com a vizinhança e do amor pelo “Pileco”, seu cachorrinho de estimação. De aspecto delicado e frágil, no portão marrom de sua casa, sempre varria a calçada e acenava para os amigos. A rotina dela já iniciava às 6h da manhã, com o preparo do café feito no fogão a lenha.

Medindo não mais que 1 metro e 45 centímetros e pesando não mais que uns 45 quilos, sempre se vestiu de modo simples. Seria algo corriqueiro de se ver não fosse o fato de a senhora em questão ter incríveis 98 anos de idade. Ela nasceu em 20 de setembro, tudo devidamente comprovado em seus documentos, e deixou um legado de amigos em 14 de novembro de 2018.

Seu corpo, apesar de pequeno e magro, resistiu bravamente à passagem do tempo. Escutava sem grandes problemas, enxergava bem; porém nos últimos meses não andava bem de saúde. Tinha uma horta que era para consumo próprio.

Ela não se entregava. Varria a casa e o quintal e ainda prepara sua própria comida. Vale ressaltar que Eugenia também foi massagista. Contou que fez cursos quando era nova e aproveitava as horas vagas para ler artigos de técnica de enfermagem.

Vida de fé

Eugênia sempre foi uma mulher de muita fé. Evangélica da Igreja Batista em Porto União, ela não perdia um culto. Além disso, era fã e cantava música gospel. Em entrevista para o Portal VVale em 2017, disse que se considerava uma pessoa muito feliz. “Quase não sinto dores. Tenho uma vida boa que Deus me deu”.