Motorista, cozinheiro e cabeleireiro beneficiados por fraude na UFPR

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Atualizado há 7 anos

Motorista, cozinheiro, cabeleireiro, artesão e taxista estão entre as profissões dos beneficiados pela fraude milionária na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a mais antiga do Brasil.  O rombo   nos cofres da instituição passa dos R$ 7,5 milhões.

Algumas bolsas desviadas passam de R$ 17 mil por pessoa, sendo que a média paga a professores com doutorado para coordenar pesquisas na universidade não passa dos R$ 5mil por mês.

Segundo o  delegado da Polícia Federal (PF) Felipe Hayashi, por pelo menos três anos o esquema pagou bolsas a um grupo de cerca de 27 pessoas que não tinha ligação com a universidade. Algumas delas nem sequer tinham ensino superior. “A maior parte dos beneficiários é autônoma. Eles têm profissões como taxista, artesão, auxiliar administrativo, dono de salão de beleza, motorista de furgão, entre outros”, afirmou.

Um assistente administrativo, com aposentadoria por invalidez, chegou a receber R$ 739 mil, um cozinheiro de uma pizzaria levou R$ 318 mil ao todo, e um motorista de furgão ganhou R$ 515.450. Ainda segundo a PF, há relação de parentesco entre alguns dos investigados.

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