Motorista que matou Eliéser Lourenzzetti ainda não foi encontrado

Polícia ainda busca por carro que atropelou diretor do Senac de Porto União

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Atualizado há 6 anos

(Foto: Reprodução).
(Foto: Reprodução).

Há exatamente um mês, o Vale do Iguaçu recebeu a notícia da morte do diretor geral do Senac de Porto União, Eliéser Lourenzzetti. Ele morreu atropelado quando estava participando de  uma prova ciclística, a Audax 400, de Florianópolis. Faltava pouco para ele finalizar a prova quando um carro bateu em sua bicicleta. Com a violência do impacto, Lourenzzetti foi arremessado e não resistiu aos ferimentos. O motorista do carro não foi localizado até hoje.

O acidente aconteceu no Km 163, da BR 101, em frente a empresa cerâmica Portobello, em Tijucas (SC). Daniel Henrique Breyer, empresário e ciclista amigo de Eliéser, que também participava da prova, conta com muita tristeza como aconteceu o acidente. Segundo Breyer, eles estavam seguindo em quatro pessoas: de União da Vitória/ Porto União estavam ele, Eliéser e Everson Holovaty. Ainda, o ciclista José Backes, de Bombinhas, os acompanhava. “Eu e o Everson estávamos um pouco na frente dos outros dois. Ouvimos um estrondo e reduzimos a velocidade para esperar nossos amigos. Porém, eles estavam demorando. Foi quando um carro passou por nós e avisou que tinha ocorrido algum problema lá trás. Então, voltamos e encontramos uma cena muito triste”, conta. Breyer lembra que quando viu o acidente achou que o Eliéser estava ajudando alguém, pois além de muito solícito, tinha treinamento de brigadista e de resgates em montanha. O susto foi muito grande quando percebeu que era ele que estava no chão. Eliéser morreu no local, apesar das tentativas de reanimá-lo.

As investigações

O delegado de Tijucas, Diogo Medeiros, que está nas investigações do caso, disse que, logo após o acidente, iniciou diligências para encontrar a pessoa que teria atropelado o ciclista. Uma das primeiras ações foi solicitar as imagens das câmeras da empresa Autopista Litoral Sul, que administra a rodovia no trecho onde aconteceu o acidente. Porém, inicialmente não foram atendidos. A empresa demorou para encaminhar o vídeo completo que conteria cenas de possíveis carros suspeitos.  O delegado explica que a empresa agiu de forma desorganizada e descompromissada não passando as informações com agilidade e qualidade. “A suspeita pairava sobre um Fiat Punto de cor escura. Chegamos a apreender e a entrevistar um suspeito, mas quando chegou o vídeo completo nós descartamos a possiblidade de ele ter atropelado o ciclista, em razão do lapso temporal [entre o pedágio e o local do acidente]”, conta. No carro suspeito estavam um homem e duas mulheres. Porém, segundo o delegado, o acidente aconteceu às 2h23 e esse carro passou pelo pedágio (que fica 5 minutos antes do acidente) depois de 2h35.

O delegado explica que o pedágio possui uma câmera de segurança  de Reconhecimento Óptico de Caracteres  (OCR), que é uma tecnologia de processamento de imagens que identificam automaticamente códigos alfanuméricos, isto é, que lê as placas dos carros que passam no pedágio. Porém, quando a concessionária mandou os vídeos, haviam ‘furos’. “Três ou quatro carros não pegaram a placa. Então, fizemos uma triagem dos carros possíveis que passariam ali no momento do acidente, descartamos todos. Sobraram três ou quatro que não foi possível realmente obter a placa”, explica Medeiros.

Ele conta que é lamentável a postura da empresa de pedágio que não colaborou como deveria no encaminhamento dos vídeos, não dando suporte para a polícia nas investigações.  “Apesar de nós termos feito todas as oitivas possíveis e todas as investigações necessárias ao qual o caso demandava, não obtivemos êxito na elucidação da autoria. A suspeita, então, ainda gira em torno desse Punto de cor escura”, finaliza.

Missa de um mês de falecimento

Uma missa em homenagem a um mês de falecimento do Eliéser Lourenzzetti será realizada hoje, dia 17, na Igreja Matriz de Porto União, às 19h.  Segundo Marcio, diretor atual do Senac de Porto União, um dos organizadores da celebração, a missa é uma forma de homenagear o que Eliéser fez pelo município, em especial na educação e esportes.

A delegacia de tijucas, assim que tomouo conhecimento do fato, ja começou a empreender diligências para encontrar a pessoa que teria atropelado o elieser. Pedimos pelas cameras do pedágio de Porto Belo. Inicialmente não fomos atendidos, eles demoraram muito para encaminhar o video completo, mandaram apenas trechos. A suspeita pairava sobre um punto de cor escura, Chegamos a apreender e a a entrevistar um suspeito, mas quando chegou o ideo completo nós descartamos a possiblidade de ele ter atropelado o ciclista, em razão do lapso temporal. Apenas semanas depois recebemos o video completo, sendo que o pedágio possui uma camera de segurança que se chama OCR que le as placas dos carros que passam no pedágio . No entanto, eles mandaram com alguns furos, ou seja, tres ou quatro carros não pegaram a placa. Entõa fizemos uma triagem dos carros possíveis que passariam ali no momento do acidente, descartamos todos então, e sobraram tres ou quatro que não foi possvile realmente obter a placa . Mandei por mensagem novamente para o operador do pedágio que não me respondeu, mno sentido de me encaminhar outras filmagens possíveis, mas não me respondeu. É lamentável essa postura do pedágio que não colaborou como deveria no encaminhamento desses videos. a suspeita então gira em torno desse punto de cor escura Apesar de nós termos feito todas as oitivas possíveis e todas as investigações necessárias ao qual o caso demandava, não obtivemos exito na elucidação da autoria. No entanto continuamos na pesquisa para encontrar o condutor desse punto