As chuvas intensas dos últimos dias no vale do Iguaçu trouxeram de volta a preocupação com os deslizamentos da Autopista Wenceslau Vaz, próximo da Ponte dos Arcos. Pedras de menor diâmetros e fissuras apareceram, comprovando que a segurança está comprometia para quem se aventura a passar pelo local, a pé, de bicicleta ou motocicleta.
Passados 116 dias (nesta sexta-feira, 21) depois da interdição da autopista, a situação permanece inalterada. Desde que O desmoronamento foi registrado, em 25 de agosto, o acesso que é de responsabilidade do DER permanece bloqueado por questões de segurança.
Enquanto esperam uma ação do Departamento de Estradas e Rodagem, a comunidade vê a situação piorar. As pedras de Argilite da encosta nas proximidades da Ponte Interventor Manoel Ribas oferecem riscos de novos acidentes, com os constantes pequenos deslizamentos e com as fissuras nas rochas, cada vez mais evidentes.
Em final de ano e de mandato, o DER pouco ou nada fez, apesar dos pedidos insistentes da comunidade e da prefeitura de União da Vitória.
A prefeitura e o IAP confeccionaram um laudo, que foi encaminhado ao DER, juntamente com um plano de trabalho, ou seja, do que precisa ser feito no local em caráter de urgência, para ver a liberação dos trabalhos ali no morro.
Conforme a prefeitura, por meio de seu secretário de Planejamento, Clodoaldo Goetz, “tem de haver uma intervenção para futuramente liberar o acesso das pessoas”.
Até o fechamento desta reportagem, o acesso continua fechado, os ciclistas, pedestres e motociclistas continuam se arriscando e a autoridade competente, que é o DER-PR não anunciou nenhuma providência concreta sobre o assunto.
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