Por Mariana Honesko
Paralelo à outras frentes de trabalho, a Secretaria de Obras de União da Vitória executa duas ações com maior intensidade. A principal deixou o trânsito em meia pista na Marechal Deodoro, durante toda a terça-feira, 21, no Bairro São Basílio Magno. Por lá, ocorre o que a prefeitura já “batizou” a maior construção em galeria feita na cidade.
Na prática, ela interrompe os problemas de enxurradas que ocasionalmente, atingiam a comunidade do São Basílio e do Rocio. “Hoje (terça) interrompemos o trânsito para ligar a tubulação”, confirma Jair Brugnago, que responde pela pasta. “Cada vez que o tempo dá uma melhorada, a gente faz essa aceleração nas obras”, completa.
Outra execução está marcada ainda para este final de semana. Ela ocorre na zona Sul da cidade, no Bairro Limeira, e tem a ponte de madeira da comunidade, usada por mais de 120 famílias, como pivô. Conforme Brugnago, a estrutura não será substituída mas ajustada, paliativamente. “Vamos fazer este revestimento em madeira, para dar mais segurança ao trânsito”, explica.
Por conta do tamanho e condições, a ponte não poderá ser usada por caminhões de grande porte ou ônibus. A partir da “reforma”, o trânsito fica limitado. “Para pedestres, motos e carros pequenos”, sinaliza Brugnago.
Conforme já mostrou O Comércio, a melhoria é temporária já que as famílias que moram na área, considerada de invasão, serão realocadas para o conjunto habitacional do Estado, construído no Bairro São Gabriel sob a gerência da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar).
Relembre o “nascimento” das obras
As duas obras tem sua origem no pedido popular. No caso do Bairro São Basílio Magno, a intervenção nasceu depois que os moradores – cerca de 200 deles – foram à prefeitura e montaram abaixo-assinado pedindo auxílio. Na comunidade, a falta de suporte das galerias antigas ocasionava pequenas enchentes em praticamente durante todas as chuvas de maior intensidade. A nova galeria terá a colocação de 1.500 tubos e cerca de R$ 2 milhões em investimento. A iniciativa é própria.
No Limeira, o “grito”, retransmitido nas páginas de O Comércio, ocorreu após várias quedas, da ponte para o Rio d’Areia, que corta a comunidade. A prefeitura entende a urgência mas, por conta da futura – e breve – mudança de endereço dos usuários da ponte, intervém com cautela.