Prefeitos entregam documentação para construção de casas para famílias carentes

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Atualizado há 7 anos

Municípios entregam documentos para construção de casas do Programa Família Paranaense - Foto: Aliocha Mauricio/SEDS
(Foto: Aliocha Mauricio/SEDS).

Prefeitos e representantes de 77 municípios do Estado formalizaram, na manhã desta terça-feira, (25), a manifestação de interesse para a construção de casas por meio do projeto de Redução de Déficit Habitacional ─ desenvolvido pelo programa Família Paranaense e Cohapar. Os documentos foram entregues à comissão técnica do projeto, em solenidade no auditório Mario Lobo, no Palácio das Araucárias, em Curitiba. A avaliação dos papéis será na próxima terça-feira (2).

A coordenadora do programa Família Paranaense, Letícia Reis afirma que é um momento histórico para o programa, que tem como foco melhorar as condições de vida das famílias.

“As ações do Família Paranaense não se resumem apenas à construção de casas e repasse de verbas. Existe um trabalho interligado entre as áreas de atuação, como agricultura, trabalho e saúde e educação. É por isso que nestes cinco anos de história temos uma caminhada importante, de conquistas e resultados,” ressalta.

Segundo a coordenadora, estudos demonstram que as famílias acompanhadas estão melhorando suas condições de vida e superando suas vulnerabilidades. “É o fruto de um trabalho feito com o apoio dos municípios”, enfatiza.

PARTICIPAÇÃO – O prefeito de Jardim Alegre (Vale do Ivaí), José Roberto Furlan, foi primeiro a chegar e a protocolar a entrega da documentação. “A importância dessas construções é inestimável. Essa ação é importante para mim como prefeito, e muito mais para as famílias que necessitam”, diz ele.

Segundo o prefeito de Xambrê (região Noroeste), Waldemar dos Santos Ribeiro Filho, as 24 casas solicitadas pelo município são o primeiro passo para mudar a vida das famílias. “O nosso objetivo é acolher cada vez mais as famílias que estão em situação de vulnerabilidade. Temos que correr atrás desta conquista. A infraestrutura para receber as moradias já está toda preparada, com serviços de energia, água, esgoto e asfalto”, conta o prefeito.

De acordo com a chamada pública do projeto, as prefeituras serão responsáveis pela infraestrutura do local que receberá a construção. Além disso, também deverão providenciar a mudança das famílias para as novas casas e a demolição das antigas moradias, evitando a reocupação dessas áreas.

“Conseguir as moradias, será uma conquista”, diz a prefeita de Manoel Ribas, Elizabeth Camilo, ao apresentar 20 lotes para receber o projeto. “Nós vamos realizar sonhos de famílias que necessitam, mas vamos realizar um sonho nosso também. Esse programa é essencial para essas pessoas, que são as mais vulneráveis do município, que terão uma vida digna, com qualidade e melhores condições”, completa. A cidade fica na região central do Estado e tem aproximadamente 14 mil habitantes.

O prefeito de Barbosa Ferraz (região Centro-Oeste), Edenilson Miliossi, apresentou 30 lotes disponíveis para a construção. Ele explica que as moradias atenderão principalmente pessoas idosas e famílias com crianças. “Precisamos atender essas famílias que vivem em baixas condições de moradia e melhorar a qualidade de vida delas. Organizar o município para oferecer lares dignos é uma de nossas metas”, completa.

CHAMADA PÚBLICA – O projeto de Redução de Déficit Habitacional faz parte da segunda etapa do programa Integrado de Inclusão Social e Requalificação Urbana e prevê a construção de 650 moradias para atender famílias acompanhadas pelo Família Paranaense, nos 156 municípios.

Cada município pôde apresentar até 50 lotes, sendo 5% deles destinado às pessoas com deficiência e 3% às pessoas idosas. Os terrenos devem ser de propriedade do município, já loteados, e serão avaliados e aprovados pela Cohapar. As casas terão 32 metros quadrados com dois quartos, sala, cozinha e banheiro.

O investimento é de R$ 30 milhões, oriundos do Governo do Estado em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O governo estadual será responsável pelas obras, não havendo repasses de recursos diretamente aos municípios.