Protesto contra reformas Trabalhista e Previdenciária marcam País

Na região, em General Carneiro, parte da BR 153 foi interditada. Em União da Vitória, mobilização foi na Ponte Machado da Costa, no final da tarde

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Atualizado há 7 anos

Desde a madrugada de ontem, manifestantes em todo o Brasil aderiram ao movimento de protesto. Em pauta, a opinião contrária às reformas Trabalhista e Previdenciária, em discussão em Brasília. Nas grandes capitais, alguns serviços foram interrompidos – transporte, por exemplo. Na região, o movimento mais intenso ocorreu em General Carneiro (PR), quando ainda pela manhã, parte da rodovia foi interditada. Os manifestantes trancaram a passagem dos veículos com pneus e neles, atearam fogo. O trânsito ficou parado no local durante boa parte da manhã.

Em União da Vitória, o manifesto foi organizado pela equipe dos sindicatos locais. O evento começou às 17 horas, no acesso da Ponte Machado da Costa, a popular Ponte de Ferro. O trânsito não foi interrompido durante o protesto. No local, os organizadores reforçaram o motivo pelo protesto e justificaram serem contrários às reformas.

Pelo País, PR e SC

Ontem, cidades de todos os estados e o Distrito Federal tiveram protestos contra as reformas, propostas pelo governo de Michel Temer. Como na região, os atos foram organizados por centrais sindicais e movimentos sociais.

No Paraná, grandes concentrações aconteceram em Curitiba e também no interior do Estado. Na capital, por exemplo, metalúrgicos que atuam em várias empresas como Volvo, Renault, e Bosch, New New Holland, WHB, Brafer e Volkswagen protestaram com faixas e cartazes durante a manhã por cerca de duas horas e depois voltaram normalmente ao trabalho. Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, os ônibus do transporte coletivo foram impedidos de sair das garagens no início da manhã. Em Londrina, na região norte, a sexta-feira também começou complicada para os usuários do transporte público.

Em Santa Catarina, os maiores protestos se concentraram mesmo na Grande Florianópolis. Rodovias ficaram bloqueadas em diversas regiões. Na capital, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um grupo de cerca de 50 pessoas fechou a Via Expressa na direção da Ponte Pedro Ivo, que dá acesso à ilha. Os manifestantes afirmam que aproximadamente 200 pessoas participaram do ato, entre entidades sindicais, representantes das centrais, movimentos sociais e estudantes.

Fotos: Reprodução