A secretaria municipal de Agropecuária e Abastecimento de Mallet e o instituto Emater receberam a visita de representantes de umas das maiores importadoras de frutas do Brasil, a Silvestrin Frutas de Farroupilha, Rio Grande do Sul, no dia 23 de junho. “O engenheiro agrônomo, Paulo Ricardo Cecconello, o gerente de compras, Willian Cignhachi, e a diretora de compras da empresa vieram até o município para conhecer a estrutura e a qualidade dos nossos pomares”, afirma Bruno Krevoruczka, engenheiro agrônomo da secretaria municipal de Agropecuária e Abastecimento.
“Este interesse da empresa certifica que os frutos produzidos em Mallet têm boa qualidade e que o trabalho para implemento da produção e capacitação dos produtores está dando bons resultados”, observa o prefeito de Mallet, Rogério da Silva Almeida.
A equipe gaúcha visitou o escritório local da Emater, a sede da secretaria municipal de Agropecuária e Abastecimento e o packing house, finalizando o roteiro com a visita ao pomar de kiwis do fruticultor Rubens Dorocinski.
“Esse intercâmbio entre produtor e comprador é de extrema importância para os fruticultores. Além de conversarmos sobre possíveis negociações no futuro, o agrônomo Cecconello ainda trouxe informações preciosas sobre uma nova doença que tem dizimado pomares de kiwi no município de Farroupilha”, afirma o técnico em fruticultura da secretaria municipal, Ernani Worell. “Essa nova doença é causada pelo fungo Caratocystis frimbiata, que vem do Eucalipto. Ela causa o murchamento repentino da ponta dos ramos e em pouco tempo a morte da planta”, complementa Ernani.
Segundo Bruno Krevoruczka, a prefeitura e a EMATER realizarão o monitoramento nos pomares de Kiwi em Mallet. “Para evitar que essa doença se dissemine no município iremos manter a vigilância, coletaremos material e enviaremos para análise em laboratório”, afirma o engenheiro.
Krevoruczka adianta também que a empresa demonstrou interesse em adquirir kiwis de Mallet, em especial frutos de calibre médio e com volume adequado para logística. “Porém, há necessidade da organização dos produtores para atingir um volume interessante, viabilizando a classificação e venda desses frutos”, diz Krevoruczka.