Uma reunião na sexta-feira, 18, entre o prefeito de União da Vitória, Pedro Ivo Ilkiv e representantes da Companhia Municipal de Habitação (Ciahab), Secretaria de Planejamento, Secretaria de Ação Social e Caixa Econômica Federal (CEF) discutiu o problema ocasionado pelas casas construídas em regiões invadidas e áreas de risco.
A ideia da administração municipal é retirar essas famílias e as transferir para os novos conjuntos habitacionais. Com a retirada dessas residências, os locais seriam utilizados para a instalação de parques arborizados ou similares.
Segundo o prefeito o objetivo no projeto é envolver o Ministério Público, Poder Judiciário, Ciahab, Sanepar, Copel, CEF, IAP, Ibama, vereadores municipais, Associação de Moradores e entidades interessadas no projeto.
Caixa Econômica Federal (CEF)
Por meio doprojeto “Minha Casa Minha Vida” a Caixa Econômica Federal (CEF) se demonstrou interessada em ser parceira da ideia da Administração de União da Vitória. Segundo o gerente da agência local da Caixa, Zanoni Reibnitz Junior, o setor da habitação é um grande objetivo institucional do banco. “Esse papel institucional é um grande objetivo da Caixa, pois é fundamental a retirada de pessoas em áreas de risco e evitar que novas famílias voltem para esses locais, fazendo um isolamento e transformando em parques arborizados”, disse Zanoni Junior.
De acordo com dados da agência local da Caixa, 170 famílias estarão em breve indo para suas casas. Por meio do programa, podem ser direcionadas 50% das habitações a famílias que residem em locais de risco.
Critérios do Minha Casa Minha Vida
– Ter família constituída;
– Mãe chefe de família ou pai com filho dependente;
– Renda familiar inferior à R$ 1.600,00.
Alternativas
Ficará a cargo daCiahab, com auxílio da secretaria de Ação Social, o levantamento de informações referentes às famílias que residem em áreas de risco. Com isso, as mesmas serão integradas no programa Minha Casa Minha Vida.
Uma segunda medida será o isolamento das áreas que forem desocupadas pelas famílias. Sendo assim, os locais seriam ocupados como áreas públicas ou ambientais de preservação permanente.