Por Mariana Honesko
A noite foi de saudosismo e de uma natural comoção. Quem participou da cerimônia de lançamento do livro, “Juventus Esporte Clube, 72 anos depois” garante um espetáculo inesquecível. Na quinta-feira, 10, a diretora da Casa Cultural Aníbal Khury, Terezinha Wolff, lançou sua quarta produção. Dessa vez, as linhas falaram de esporte, uma das paixões da professora e ex-atleta dos tempos do colégio. “Não imaginávamos que teria tanta gente”, sorri a responsável pelo setor de Marketing do Colégio São José, Micheline Castelli de Souza.
O estabelecimento, que foi palco da cerimônia e enredo principal da obra literária, abriga desde 90 o acervo do extinto time de futebol amador. Troféus, medalhas e fotos estão em uma das salas do ginásio de esportes. O acervo reúne ainda documentos, inclusive ofícios com timbres de grandes times, que negociavam partidas com os atletas de Porto União. Há, também, uma planta que sugeria o desenho da sede do Juventus. “Mas não saiu do papel mesmo”, comenta Micheline. O Juventus, hoje, é apenas uma lembrança. O assunto não faz parte da grade de ensino mas segue vivo e preservado.
A obra e seus amigos
A história do time e a simplicidade de uma carreira mais modesta dão o tom à obra. “O Juventus começou no colégio São José. Começou com um time chamado Botafogo, com alunos internos, mais uns grupinhos que se reuniam ao lado da extinta Casa Damasco e ao lado da casa do seu Armando Sarti”, lembra Terezinha Wolff. O livro mantém a coletânea e toda a história do time reunidas. A obra é uma produção própria mas contou com a ajuda de amigos. Entre eles, de Willy Jung. “Que também jogou no Juventus e quando eu fui falar com ele sobre o livro, já me ajudou com ajuda financeira”, afirma. Outra ajuda veio do presidente da fundação do colégio, Eduardo Nhoatto. Assim, o livro nasceu.
