SOLIDARIEDADE: Grupo arrecada doações para famílias em Fraiburgo

Cidade do meio-oeste catarinense sofreu com os fortes temporais dos últimos dias

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Atualizado há 7 anos

Pode ser comida, telhas, lonas, roupas, colchões e até cobertores. Tudo o que for necessário para reconstruir. É disso que mais de 2.2 mil pessoas em Fraiburgo, cidade do meio-oeste catarinense a cerca de 150 quilômetros de Porto União, estão precisando. A cidade foi uma das mais afetadas com os fortes temporais desta semana. Além das famílias desalojadas entre as perdas foram registradas duas mortes.

Por aqui a estudante de Publicidade e Propaganda Katia Aline da Luz, e o produtor Alfredo Correa estão arrecadando as doações até às 10 horas de hoje. Os dois tem uma ligação muito forte com Fraiburgo, isso porque boa parte da família deles está por lá. Com isso, além de ajudar os mais próximos, as doações serão distribuídas nos vários pontos de coleta espalhados pela cidade. “Quisemos ajudar porque temos família lá e sempre que acorre algo em nossa cidade, como enchentes etc, as cidades vizinhas ajudam e essa é uma maneira de retribuir e ajudar o próximo”, fala Kátia.

Ela e Alfredo só vão buscar as doações quando a pessoa não tem como entregar, ou, outro ponto de coleta está disposto no Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv), onde Kátia estuda.

Arrumando a casa

O prefeito de Fraiburgo, Ivo Biazzolo, representantes das forças de segurança do Estado e o secretário da Defesa Civil estadual, Rodrigo Moratelli, apresentaram relatórios preliminares da situação no município durante uma visita do governador Raimundo Colombo nesta semana. De acordo com o cronograma de trabalho definido em parceria entre estruturas estaduais e do município, as ações se concentram na área urbana onde 2,2 mil pessoas tiveram as residências afetadas. A infraestrutura pública de Fraiburgo também teve prejuízos em prédios de escolas, posto de saúde, hospital e a própria prefeitura.

O secretário Rodrigo Moratelli informou que desde quinta-feira, 20, oito equipes fazem a distribuição das telhas de casa em casa. O trabalho deve seguir até este final de semana com uma distribuição diária de sete mil telhas. “O quadro de destruição das causas vai de pequena a grande monta, por isso, esse trabalho tem que ser rápido e com prioridade às pessoas de vulnerabilidade social”, disse Moratelli.

Na área agrícola, o prejuízo estimado é de R$ 9 milhões, sendo que o setor da fruticultura de caroço foi o mais prejudicado, levando em conta o desenvolvimento precoce de algumas variedades de frutas.

De acordo com o prefeito Biazzolo, o atendimento no posto de saúde e no hospital está ocorrendo de forma normal. Os cerca de 1,5 mil alunos das escolas que foram mais prejudicadas e que estavam com aulas suspensas, também devem retomar as atividades a partir desta sexta-feira, 21.

Como doar?

Se quiser ajudar pode ligar para (42) 8812-6272.