ELEIÇÕES 2016: Partidos definem candidatos e coligações

Convenções locais não revelam surpresas e coligações miram em tempo de rádio e TV

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Atualizado há 8 anos

As convenções partidárias que apontaram os candidatos à prefeitos, vice e vereadores, não trouxeram nenhuma surpresa. O Comércio já havia adiantado em edições anteriores como seriam as escolhas dos partidos. A única baixa na pré-campanha, em União da Vitória, foi a do empresário e comerciante Antônio Alexandre Moreira (PMDB), que abandonou a disputa antes das convenções. Santin Roveda (PR) disputa a eleição com Thyago Pigatto Caus (PSC) para ter o direito de sentar na cadeira de prefeito, ocupada atualmente dor Pedro Ivo Ilkiv (PT). Em Porto União, Renato Stasiak (PMDB), Eliseu Mibach (PSDB) e Gilberto Knapik (PT) disputam a sucessão do prefeito Anízio de Souza (PT).

União da Vitória

PR/PSDB

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Santin e Bachir

O empresário Santin Roveda (PR), filho do ex-deputado Airton Roveda, disputa como cabeça de chapa à prefeitura de União da Vitória. Santin, de 34 anos, é empresário do ramo de prospecção há 20 anos. Santin é formado em Administração de Empresas pela Unicenp, pós-graduado em Finanças e Controladoria no IBEMEC com MBA em Gestão Empresarial. Foi candidato a deputado estadual em 2014. Completa a chapa o empresário do ramo imobiliário, Bachir Abbas (PSDB), de 49 anos, formado em Administração de Empresas e Economia pela Uniuv.

PSC/PP

ThyagoXeXPires
Thyago e Pires

Thyago Pigatto Caus, de 35 anos, é o cabeça de chapa. Formado em Direito, exercendo a profissão de advogado, tem atuação junto às prefeituras da região. Ele é presidente do PSC de União da Vitória, genro e coordenador político do deputado estadual Hussein Bakri (PSD) e seu grupo de apoio. Com experiência de bastidores na política, pretende disputar pela primeira vez um cargo eletivo. O candidato à vice-prefeito, na chapa encabeçada por Pigatto Caus, é o vereador Julio Adilson Pires (PP), de 59 anos, que está exercendo seu quarto mandato.

Porto União

Em Porto União, três chapas se apresentaram. O PMDB escolheu o contabilista Renato Stasiak, que já foi prefeito. Já o PSDB apresenta Eliseu Mibach, que também já exerceu o cargo, como candidato. O PT, que está no comando da prefeitura atualmente, escalou o professor Gilberto Knapik, que vai tentar suceder o atual prefeito Anízio de Souza. Não há surpresas e a situação já estava colocada durante a pré-campanha. O que deu trabalho, mesmo, foi a escolha dos candidatos à vice.

PMDB

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Renato e Salvatti

A opção do PMDB foi por chapa pura, mesmo contando com vários partidos apoiando a coligação. O partido escalou Renato Stasiak para encabeçar a chapa. Stasiak, de 58 anos, já foi prefeito de Porto União por dois mandatos consecutivos, entre 2004 e 2012. Contabilista, conta com sua experiência em Administração Pública para chegar pela terceira vez ao Poder Executivo. Foi o agente transformador em práticas inovadoras de administração. Seu vice é o atual vice-prefeito, Aloísio Salvatti, de 49 anos, que foi secretário de Indústria, Comércio e Turismo no segundo mandato de Renato Stasiak.

PSDB/PSD

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Eliseu e Percy

O PSDB encarregou o ex-prefeito Eliseu Mibach para disputar a sucessão de Anízio de Souza. Assumiu o mandato de prefeito com a morte do então prefeito Alexandre Puzzyna, em grave acidente automobilístico, em 1998. Se reelegeu prefeito em 2000, ainda pelo PMDB. Mibach, de 52 anos, é a principal liderança de oposição em Porto União. Seu candidato à vice é o empresário Percy Storck (PSD). Empresário respeitado em Porto União, Storck, de 52 anos, nunca participou de nenhum processo eletivo até hoje. Ele está no partido do governador Raimundo Colombo.

PT

KnapikXeXJuarez
Knapik e Juarez

O PT está no poder. Anízio de Souza comanda o município de Porto União desde 2013. O partido escalou duas novas lideranças para disputar as eleições. O professor Gilberto Knapik, encabeçando a chapa pura e outro novato, o empresário Juarez Lara. O partido objetiva marcar posição nas eleições e forçar o atual prefeito a não apoiar ninguém. Pelo menos oficialmente, em nome do partido. Apesar de ser a primeira vez dos dois, Knapik e Juarez se dizem dispostos a ser uma via a mais e proporcionar o direito de mais escolhas para o eleitorado.

Partidos se coligam em torno de melhores chances

As coligações se formam em torno dos candidatos da chapa majoritária (candidatos à prefeito e vice) e da proporcional, que são as chapas de candidatos à vereador. Em União da Vitória os candidatos Santin e Bachir são apoiados por 14 partidos: PR/PSDB, PSB, PMDB, PTB, PPS, PSL, PPL, PHS, PTN PMN, PV e PCdoB. As coligações proporcionais ainda não foram divulgadas.

Já os candidatos Thyago Pigatto Caus e Julio Adilson Pires atraíram seis partidos: PSC PP, PSD, PEN, DEM e PTdoB. Não foram divulgadas as coligações proporcionais. Apesar de realizar sua convenção e definir apoio à Pigatto Caus, o PDT tem nova direção e já havia empregado apoio ao candidato Santin Roveda. A briga foi parar na Justiça Eleitoral.

Já o PT não apóia ninguém e saiu com uma chapa pura, com sete candidatos à vereador.

Em Porto União o PMDB, que tem dois candidatos da mesma sigla, Renato Stasiak e Aloísio Salvatti, tem na sua coligação o DEM, PSC, PR, PPS, PTC, Pros, PTdoB e o PP. As alianças proporcionais foram definidas. O PMDB e o DEM coligaram.  A outra coligação proporcional envolve PSC, PR, PPS, PTC, Pros e o PTdoB. O PP coligou na majoritária, mas não na proporcional, e vai de chapa pura.

Já o PSDB coligou com o PSD e atrai junto o PRB. Eliseu Mibach disse que os três partidos coligam também na proporcional e tem juntos 22 candidatos a vereador.

O PT, que não coligou com ninguém, tem seus candidatos a vereador (número não informado) concorrendo sozinhos, ou seja, sem coligação proporcional.