PREOCUPAÇÃO: Vereador “Polaco do Bifão” quer estudo para nova ponte

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Atualizado há 6 anos

vereadorXponteO Vereador Carlos Roderlei Pinto, o “Polaco do Bifão” (PR), usou a tribuna na 36ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Porto União para solicitar acesso ao estudo do impacto ambiental relacionada as cheias do Rio Iguaçu com a construção da nova Ponte, anunciada pelo Governador do Paraná Beto Richa, há alguns dias.

Morador do bairro Santa Rosa em Porto União, um dos primeiros bairros a ser atingido pelas cheias nas cidades, o vereador informou que cada ponte existente, resultam em média 50 centímetros a mais no represamento e escoamento das águas. “Acho muito importante a construção da ponte em União da Vitória, pois trará desenvolvimento e progresso não só para União da Vitória, mas para Porto União. Não sou contra a construção, mas quero saber das defesas civis, tecnicamente, o quanto isso influenciará nas cheias do Rio Iguaçu e os investimentos que serão feitos para diminuir os danos”, explicou. O vereador informou que existe um estudo sobre o marco regulatório e das comportas de Porto Vitória e solicitou um requerimento para a vinda dos autores para uma explanação na câmara.

Para Polaco, não há nenhuma política direcionada para prevenção das cheias e uma forma de amenizar isso. Ele acredita que precisa de um trabalho entre as defesas civis dos dois estados para encontrar uma forma de amenizar as cheias nas cidades.

O vereador ainda lembrou que no bairro Santa Rosa, estão as maiores empresas, na questão de arrecadação e receita de Porto União e que são afetadas diretamente pelas cheias. “Queria saber se há um estudo do impacto e os prejuízos que as cheias causam nas cidades”, enfatizou.

Ainda em seu pronunciamento, ele mostrou dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), sobre os royalties da Copel pago para as duas cidades. “No mandado dos últimos prefeitos, em quatro anos foram pagos para Porto União R$ 2 milhões e União da Vitória R$ 4 milhões. Em quatro anos cerca de R$ 6 milhões para as duas cidades. “Temos que amadurecer a ideia de que podia ser usada para amenizar as cheias. Pois duvido que tenha alguém que não conheça, que não tenha um parente ou amigo que foi afetado pelas cheias nos últimos anos”, completou.