Supremo Tribunal Federal agenda julgamento de recurso do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, para 2 de junho. A defesa do parlamentar tenta reverter a decisão do próprio STF que o transformou em réu na Operação Lava Jato.
Na oportunidade, 11 ministros da Corte vão analisar na mesma sessão o parecer do corpo jurídico de Cunha. O grupo atesta que houve obscuridade na decisão tomada em março pelo Supremo de aceitar a denúncia de que o peemedebista cometeu crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, por seu suposto envolvimento no esquema de desvios na Petrobrás.
As investigações em curso indicam que o deputado federal teria recebido algo em torno de 5 milhões de dólares em contratos de venda de navios-sonda para a estatal entre 2006 e 2007.