Canoinhas confirma primeiro caso de febre chikungunya de 2017

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Atualizado há 7 anos

O município de Canoinhas teve confirmado nesta semana seu primeiro caso de febre chikungunya de 2017. O caso é importando de Minas Gerais. E foi registrado no começo deste ano, mas, só agora apareceu no boletim disponibilizado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive).

Mafra também tem um caso de  febre chikungunya registrado.

O número de focos do mosquito Aedes aegypti, causador da febre, e também da dengue e do zika vírus, vem crescendo em Santa Catarina. Em apenas 15 dias, 121 novos focos foram identificados no estado.

No total, 8.147 focos foram identificados em 137 municípios neste ano, o que significa um volume 25% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

Das três doenças transmitidas pelo mosquito – dengue, febre do zika vírus e febre de chikungunya – essa última é a que vem apresentando o maior número de casos.

De 1 de janeiro a 29 de julho, conforme o boletim epidemiológico, 27 casos de febre de chikungunya foram confirmados, sendo 25 importados, com local de infecção nos estados da Bahia, Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Roraima. Outros dois casos confirmados estão em investigação de local provável de infecção. Trinta e um casos permanecem como suspeitos, aguardando resultado laboratorial.

Em relação às demais doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, foram confirmados dez casos de dengue, sendo seis importados, um autóctone, um indeterminado e dois em investigação de local provável de infecção; e um caso de febre de zika vírus, importado. Na comparação com o boletim epidemiológico anterior, foram três novos casos de febre de chikungunya e um de dengue.

Pessoas com febre de início súbito, maior que 38,5°C, e artralgia ou artrite intensa de início agudo, não explicado por outras condições, devem tomar muita água, não se automedicar e procurar uma Unidade de Saúde.