DENGUE: União da Vitória adere às armadilhas para combater mosquito

Vigilância Epidemiológica instala 144 “arapucas” em locais estratégicos

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Atualizado há 8 anos

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União da Vitória também adere ao sistema já usado na vizinha Porto União. (Foto: Assessoria).

Agentes do Setor de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal da Saúde de União da Vitória, instalaram armadilhas em 144 pontos da cidade para verificar – e acompanhar – a presença do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue.

Esta é a primeira vez que o órgão utiliza este tipo de defesa. Estes ambientes, chamados de “ovitrampas”, simulam o ambiente perfeito para a procriação do mosquito: um vaso de planta, de cor escura, é preenchido com água, que fica parada, o atraindo. Nele, os agentes inserem uma palheta de madeira, que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos.

As armadilhas ficam instaladas quatro semanas consecutivas. A cada sete dias, as palhetas são substituídas e as antigas, levadas para o laboratório para fazer a contagem de ovos, caso os mosquitos tenham desovado nelas.

Durante a substituição deste apoio, os agentes também vistoriam os locais, eliminado possíveis criadouros do mosquito. E, destacam que sem o trabalho de monitoramento e a população fazendo a sua parte, não é possível erradicar o mosquito.

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144 pontos recebem atenção na cidade

A instalação das armadinhas é recente e é fruto de uma parceria entre a Vigilância e técnicos do Núcleo de Entomologia da Secretaria de Estado da Saúde.

Porto União faz uso das armadilhas há mais tempo

Na cidade, o uso das armadilhas é padrão. Na verdade, uma orientação do Estado. Em toda Santa Catarina, o controle do mosquito transmissor da Dengue ocorre especialmente a partir do que se coleta nestes locais. As “arapucas” ficam em locais estratégicos e recebem monitoramento. No ano passado, Porto União mantinha 102 armadilhas e atenção especial em outros 42 pontos.

Ovitrampas

Quando os ovos colocados na armadilha eclodem, os mosquitos de se tornam adultos não conseguem voar para fora do dispositivo, acabam morrendo ali mesmo. O modelo já foi usado em vários países, como Singapura, Estados Unidos e Hong Kong, desde a década de 70.