Surgido em 1998, movimentos antivacinas são baseados no estudo de um pesquisador, Andrew Wakefield, que tentava relacionar a vacina trivalente ao desenvolvimento do autismo. Provou-se que a pesquisa foi uma fraude e que havia sido financiada por um advogado que pretendia processar empresas que produtoras de vacinas.
Embora tenha sido desmascarada e o pesquisador processado e proibido de exercer a medicina, a ideia do artigo permaneceu, dando início ao movimento anti vacinas. No Brasil, esse movimento começou a tomar força mais tardiamente apresentando consequências apenas agora.
A vacinação tem o objetivo de proteger quem a recebe, estimulando seu sistema imunológico a criar defesas contra determinadas doenças sem correr riscos muito graves. Não tomá-la não é uma opção que lhe fere apenas, mas fere também à sociedade.
O governo ao promover as campanhas de vacinação busca pela prevenção rebanho. Essa forma de proteção é feita de forma que quanto maior a taxa de imunização de determinada população, menores são as chances dos não imunizados contrair determinada doença.
Mesmo assim, muitos pais estão deixando de vacinar seus filhos. Essa atitude já fez com que algumas doenças que apresentavam casos pontuais, se alastrasse novamente em alguns estados do país. Além disso, ameaçam o retorno de doenças já erradicadas como a varíola e a poliomielite.
O sarampo é uma das doenças que desde 1999 apresentou apenas contágios importados de sarampo pontuais, onde o vírus trazido por viajantes. Até o dia 1 de agosto foram reportados 1053 casos de acordo com o Ministério da Saúde com dois principais estados em alerta, Roraima e Amazonas.
Para evitar que esse quadro se repita com doenças mais graves, é necessário que o entendimento de cada cidadão sobre seu papel social frente às vacinas, pensando principalmente em indivíduos que não tem acesso e também nos grupos que às vezes são impedidos de receber as vacinas, como grávidas, idosos e bebês.
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