HEPATITE: Dia de combate à doença é lembrado durante toda a semana

Em Porto União, postos de saúde ficam abertos o dia todo e em União, tem panfletagem no centro

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Atualizado há 8 anos

Hoje o combate às hepatites é lembrado em todo o mundo. No Vale do Iguaçu, iniciativas particulares e das secretarias de Saúde, promovem uma divulgação em massa sobre a doença. Tudo, desde o contágio até o tratamento, será mais detalhado para quem visitar os postos durante a semana ou no sábado, quando, no lado catarinense, eles estão abertos ao público.

Em Porto União, movimento organizado pela Vigilância Epidemiológica garante a realização de testes rápidos (para os tipos B e C) durante a semana, para qualquer morador. E no sábado, 30, durante a tarde, as unidades também ficarão abertas. A expectativa é de bastante movimento, embora de grande agilidade na realização dos testes. As vacinas para a prevenção das Hepatites também estarão disponíveis até o sábado.

Ações de prevenção marcam o alerta também em União da Vitória. Conforme a chefe do setor de Epidemiologia, Marly Della Latta, hoje, dia oficial do combate, haverá panfletagem na praça que fica em frente ao Clube Apolo, no centro. Entre outras informações, as equipes devem alertar para a necessidade da identificação precoce da doença, bem como da urgência do tratamento, especialmente quem tem imunidade baixa. Tem vacina e teste rápido nas unidades agora e depois da campanha.

Sobre a Hepatite

De acordo com o portal sobre Aids, DST e Hepatites, do Governo Federal, a doença é considerada problema de saúde pública no País. A Hepatite é a infamação do fígado que pode ser causada por vírus, remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. São doenças silenciosas, crônicas, que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer.