MICROFISIOTERAPIA: reconhece agressor e inicia o processo de eliminação no corpo

Poliana Vogel explica a técnica que é recente no Vale do Iguaçu

·
Atualizado há 7 anos

poliana-vogel-microfisioterapia

Poliana Vogel é jovem na idade, mas de uma maturidade invejável. Recém-formada em fisioterapia ela aprofundou seus estudos com a microfisioterapia e aplicabilidade da técnica no Vale do Iguaçu. Paralelamente, também atua com a Leitura Biológica.

De acordo com Poliana, “é mais fácil compreender uma entorse no joelho do que lidar com as emoções”. Ela explica que a Microfisioterapia é uma técnica de terapia manual, que por meio de suaves palpações pelo corpo, busca encontrar e tratar a causa da doença, e não apenas o sintoma. Ela é capaz de identificar situações de estresse vivenciadas pelo indivíduo e auxiliar o corpo a encontrar a solução para esse estresse, que pode ser físico, emocional, psicológico ou tóxico. “A microfisioterapia visa reequilibrar o órgão ou sistema que teve sua função alterada”, conta.

Desenvolvida na França em 1983 pelos fisioterapeutas osteopatas Daniel Grosjean e Patrice Benini, que sentiram a necessidade de uma técnica que não só trabalhasse sobre o sintoma, mas buscasse a origem da desordem, essa técnica é amplamente utilizada na Europa e África, tendo comprovação cientifica de seus resultados. “Todos temos a capacidade de auto cura. Seu corpo é inteligente e sempre busca o equilíbrio. Ele é capaz de identificar situações de perigo e recrutar suas defesas, é a base do sistema imunológico, mas quando o estresse é muito forte, ou chega de forma inesperada e o corpo não consegue preparar sua defesa, então os sintomas da doença se instalam”, argumenta Poliana.

Cicatriz patológica

A fisioterapeuta comenta que quando passamos por um evento de estresse muito forte, ou somos pegos de surpresa e não conseguimos nos defender, o evento ocorrido gera uma cicatriz que deforma as células envolvidas no processo, alterando sua função, essa cicatriz é percebida através da micropalpação.

Em seu blog, Poliana orienta a comunidade sobre a técnica. “Para entender essa cicatriz, imagine uma forte queda, que resulta na fratura do seu braço e um grande corte na pele, tanto o osso quanto a pele vão precisar de um tempo para se curar, e as marcas desse evento vão ficar gravadas em forma de cicatriz, e se a cicatriz for muito grande, pode prejudicar a função do órgão. Dessa forma podemos entender também que quanto maior o evento de estresse, maior ficará a cicatriz”.

Micropalpação

É o gesto utilizado pelo terapeuta para trabalhar. É necessária alguma prática para sentir os pontos de bloqueio no corpo, pois eles são pequenos, o que o profissional sente é uma pequena restrição, aquela porção da pele não tem seu movimento normal, está um pouco “presa”, e isso significa que houve alguma situação que ocasionou esse desequilíbrio.

Durante o atendimento, que leva em torno de uma hora, a profissional utiliza as técnicas em conjunto, com predominância da leitura biológica.

O paciente relata suas queixas e a profissional realiza uma investigação para descobrir qual é a origem desses sintomas, essa investigação é feita através de perguntas e coleta de informações inicialmente, após, o paciente se deita sobre a maca, não é necessário tirar a roupa, e é realizada também uma investigação através da micropalpação sobre a pele.

A técnica não provoca dor e o paciente permanece deitado por algum tempo durante a sessão. Assim que as causas do sintoma são identificadas, elas são liberadas através da micropalpação, onde o corpo é reinformado daquele momento de estresse e tem uma nova chance de libera-lo. E através da conscientização do fato, ao lembrar do evento ocorrido que gerou estresse e se posicionar diferente perante ele.

Leitura Biológica

Baseia-se nos conhecimentos da nova medicina germânica, cuja ideia central dessa nova visão sobre as doenças, é a de que os sintomas, sejam físicos ou emocionais, nunca aparecem por acaso, tem sempre uma origem, e essa origem é sempre uma situação de conflito, de estresse, são situações de vida onde sentimos medo, temos dificuldade para solucionar o problema que se apresenta, e é a partir dessa dificuldade que o sintoma vem.

Tanto a microfisioterapia quanto a leitura biológica podem auxiliar na prevenção e no tratamento de vários sintomas. Entre eles: ansiedade, agressividade, depressão, hiperatividade, síndrome do pânico, fobias, distúrbios de peso (anorexia/obesidade), traumas, enxaqueca, déficit de atenção, dores crônicas, entre outras.

Serviço

Mais informações no blog www.polianavogel.com

(Foto: Wannessa Stenzel)