Depois de estampar notícias e crise econômica, o Hospital São Braz, de Porto União, aparece agora com sinais e recuperação. Na semana passada, se tornou pública a iniciativa da direção em trazer para a unidade a UTI Neonatal, para a ala da maternidade. A notícia foi confirmada durante reunião de saúde envolvendo os 13 municípios que compõe as ADRs e Canoinhas e Mafra. Doze secretários de saúde estiveram no encontro, realizado no dia 11, em Canoinhas.
Durante o evento, os gestores colocaram em votação solicitações na área de saúde, e todas foram aprovadas, incluindo a implantação de UTI Neonatal. “Fizemos o pedido e vamos buscar os convênios para ter custeio. Ainda dependemos do Ministério da Saúde para a compra dos equipamentos, explica o presidente do hospital, Fioravante Buch Neto.
A implantação da UTI deve acontecer a médio prazo. A ideia é resgatar o número de nascimentos no São Braz, hoje bem menor em quantidade. Segundo Fioravante, são, em média, 40 partos por mês. Em comparação a, a APMI, em União da Vitória, registra uma média de cem nascimentos no mesmo período. A presença de uma UTI dá mais segurança para as futuras mamães, especialmente quem é gestante de risco.
Dinâmica
Além da busca pela UTI, a direção foca em outras frentes. A clínica de imagem está sendo repaginada, os protocolos revisados. Em breve, a direção deve anunciar a chegada de um plano de saúde próprio, bem como iniciar a conclusão da ala que fica sobre a oncologia. “E para a metade do ano, vamos ter a clínica de especialidade, com preços mais em conta, onde os médicos interessados são bem-vindos”, explica o diretor.
Legislativo ajuda
A Câmara de Vereadores auxilia o hospital desde 2013. Naquele ano, aconteceu o primeiro repasse. Foram R$ 100 mil, uma parcela única. No final de 2015, as dificuldades financeiras ficaram mais evidentes. A administração da Unidade pediu apoio novamente ao Legislativo de Porto União, revelando uma crise latente no caixa. Em 2016, por conta do pedido do grupo e do entendimento dos vereadores de que poderiam contribuir, ficou acordado que um repasse “meio a meio”, aconteceria todo mês. Legislativo e Executivo enviaram durante o ano todo, R$ 50 mil (R$ 25 mil de cada Poder).