Taxa de fumantes passivos no trabalho cai nos últimos quatro anos no Brasil

·
Atualizado há 7 anos

O número de fumantes passivos no ambiente de trabalho teve queda de 34,4 % nos últimos quatro anos. É que uma pesquisa realizada pela vigilância de doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde, apontou que essa redução ocorrida entre o ano de 2011 a 2015, foi um resultado das ações promovidas pelo governo federal no combate ao tabagismo e, poucos sabem mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a fumaça exposta do tabaco também está relacionada ao aumento do risco de câncer de pulmão e que o fumo passivo foi a terceira maior causa de morte evitável no mundo.

A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) também apurou que  desde que o governo federal criou a Lei Antifumo que proíbe o ato de fumar em espaços fechados, o número de fumantes passivos no trabalho teve queda de 34,4% entre os adultos nas capitais brasileiras. A redução do preço do cigarro também está diretamente ligada à redução do consumo do cigarro em toda à população.

Em, 2011, a média era 12,2% de pessoas expostas a fumaça do tabaco no trabalho. Segundo a Vigitel, esse número caiu em 2015 para 8%.

O índice dos homens que inalaram à fumaça passivamente foi maior que o da mulher com uma diferença de 7%. A frequência do fumo passivo no trabalho foi superior entre os brasileiros com idades entre 25 e 64 anos.

As capitais que apresentaram o maior percentual de queda no número de tabagistas passivos dentro do trabalho foram: Palmas , Belo Horizonte, Porto Velho e Goiânia, dentre essas, Palmas ficou com o maior índice percentual, atingindo 50,3%. Já as capitais que mostraram menor taxa foram: Florianópolis, São Paulo e Teresina e, a capital de Teresina ficou entre a maior delas com 20,5%. O estudo foi realizado com mais de 54 mil pessoas, maiores de 18 anos, nas 27 capitais do país em 2015.

O estudo, também, apresentou uma redução no número de fumantes passivos dentro de casa. Segundo a Vigitel 2015, a queda foi de 22,8% entre a população adulta nas capitais brasileiras. Já em 2011, o número era de 11,8% caindo para 9,1% no atual levantamento. A frequência de fumantes passivos no domicílio foi maior entre os mais jovens (18 a 34 anos), em ambos os sexos, sem distinção segundo escolaridade. Entre as capitais que apresentaram a maior diminuição nesse período estão: Fortaleza (52,3%), Boa Vista (51,3%) e Vitória (51.2%).

Para incentivar o combate do tabaco no Brasil, o Ministério da Saúde fortaleceu com a implementação da política de preços e de aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco e álcool. Houve também o fortalecimento, no Programa Saúde na Escola (PSE), das ações educativas voltadas à prevenção e à redução do uso de álcool e do tabaco.