Vacina da gripe é prioridade para população vulnerável

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Atualizado há 7 anos

A secretaria de Estado da Saúde vai estudar a ampliação de público com direito à vacina contra a gripe no Paraná somente após o término da campanha, na próxima sexta-feira (9). Até lá, têm direito à imunização crianças de seis meses a quatro anos de idade, idosos acima de 60 anos, gestantes, mulheres em pós-parto (até 45 dias), profissionais da área da saúde, indígenas, professores em atividade e doentes crônicos (mediante prescrição médica).

“A Secretaria da Saúde não tem doses de vacina em estoque. Todos os lotes recebidos do Ministério da Saúde foram distribuídos para que os municípios pudessem conduzir a imunização nas unidades de saúde. Só após o término da campanha poderemos verificar qual é estoque remanescente e estudar a ampliação de público”, disse o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

VULNERABILIDADE – Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Júlia Cordellini, a definição do público alvo para receber a vacina leva em conta a vulnerabilidade da população. “As pessoas que estão definidas no público alvo são as que apresentam maior risco para a influenza e, portanto, devem ser vacinadas para evitar o agravamento e mortes por gripe”, destacou.

Ainda nesta semana, a secretaria da Saúde vai reunir a comissão de infectologia para discutir a cobertura vacinal do Paraná e as estratégias de ampliação do público-alvo de acordo com o volume de vacinas disponíveis. Até esta segunda-feira (5), o Paraná vacinou 86% do público-alvo contra a gripe com 2,6 milhões de doses aplicadas.

PREVENÇÃO – Além da vacina, existem outras formas de prevenção contra a gripe. Com a chegada das baixas temperaturas, é essencial que as pessoas mantenham hábitos saudáveis e de higiene.

“Manter ambientes arejados, lavar constantemente as mãos, não tocar olhos e nariz depois de tossir e espirrar ou depois de tocar em superfícies contaminadas, são algumas medidas simples que podem evitar que as pessoas adoeçam, não apenas de gripe, mas também de outras doenças”, reforça Júlia Cordellini.