As polícias Civil e Militar de União da Vitória deram vários duros golpes no tráfico de drogas na região sul do Estado. Segundo informações colhidas no submundo pela inteligência das duas polícias, o quilo da erva pronta para o consumo, que no ano passado era avaliada em R$ 600, saltou para R$ 1.100, um aumento de cerca de 60%. O motivo é simples: com dezenas de micro, pequenos e médios traficantes presos, a droga sumiu das ruas. Operações policiais, conjuntas ou não, trouxeram mais segurança e muitas apreensões de droga na região de União da Vitória. Só nas rodovias federais foram mais de 24 quilos de maconha.
Além do brilhante trabalho chefiado pela delegada operacional Thatiana Guzella, que resulta em prisões de traficantes e inquéritos bem elaborados, a PM também joga pesado contra o tráfico. As ações da Polícia Militar mostram objetivos claros de combate ao narcotráfico, identificação de suspeitos, e o desmanche de bocas de fumo espalhadas pela periferia de União da Vitória e municípios da região sul. Todas as ações tiveram participação da comunidade por meio do Disque Denúncia pelo 190 ou pelo link de denúncia anônima do Blog da PM. O sucesso da Polícia Militar na guerra contra o tráfico depende muito do cidadão comum.
Fazendo milagres
O baixo efetivo das polícias Civil e Militar tem se refletido em maiores índices de tráfico de drogas, violência doméstica e até homicídios. A PM e a Polícia Civil têm feito verdadeiros milagres, mas não sabem até quando poderão segurar a criminalidade em níveis aceitáveis. Pedro Ivo Ilkiv e Anízio de Souza prometem infernizar a vida dos respectivos governadores até as soluções chegarem para os problemas distintos nos dois municípios. Há promessas da criação da Delegacia da Mulher, da transformação da 2ª CIPM em Batalhão de Polícia Militar, aumento do efetivo do Corpo de Bombeiros e de mais investigadores e escrivães para a 4ª SDP.
Até agora tudo está no papel e no campo das promessas. Enquanto isso, mesmo com números insanamente reduzidos, as polícias Civil (4ª SDP) e a Militar (2ª CIPM) empurram o tráfico para fora das nossas fronteiras. Até quando, ninguém sabe.