Carroceiro acusado de maus tratos é procurado

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Atualizado há 9 anos

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Carroceiro abandonou égua prenha para morrer no meio da rua. (Foto: Reprodução).

Um carroceiro acusado de espancar uma égua que estava prenha e que acabou morrendo sem atendimento provocou a ira dos protetores independentes e até da Coordenadoria de Defesa Animal. O fato aconteceu no sábado, 8, mas ainda é o assunto das redes sociais e das reuniões entre protetores pela violência e crueldade.

De acordo com as informações postadas pela protetora independente Soiane Rudnicki, um carroceiro estava trabalhando com a égua prenha até o animal não aguentar mais. Ainda segundo a denunciante, antes de cair no chão a égua teria apanhado muito.

Populares que acompanharam a cena descreveram que um carroceiro moreno, de aproximadamente 56 anos, e um adolescente, com cerca de 16 anos, loiro, abandonaram o animal agonizante e eles mesmo puxaram a carroça. Por incrível que pareça, 10 dias depois o carroceiro ainda não havia sido identificado e indiciado por crueldade contra animal e maus tratos.

Por falta de agilidade e atendimento, o parto não foi realizado e a égua morreu no meio da rua. A Polícia e a Coordenadoria de Defesa Animal procuram o suspeito.

Movimento pede providências

As redes sociais continuam sendo usadas para cobrar providências. O Secretário de Meio Ambiente, Sidnei Cieslak e a Coordenadora de Defesa Animal, Marlene Goulart, apresentaram o esboço do Código de Defesa Animal na tarde de segunda-feira, 17. O Código, um conjunto de Leis, promete ser a bíblia dos defensores da causa. A Lei de autoria do vereador Ziliotto Daldin disciplina o tráfego de veículos de tração animal em União da Vitória.

Pelo artigo 2º da Lei, todo veículo de tração animal para transitar nas vias publicas, deverá estar registrado e licenciado junto ao órgão de trânsito municipal. A licença para trafegar deverá ser renovada anualmente, contado esse prazo a partir da data de expedição da primeira concessão. A Lei detalha ainda que os veículos de tração animal (carroças e outros), após o registro e licenciamento deverão ser numerados, devendo o órgão municipal fornecer a numeração. Deverá ser realizada no animal e no veículo vinculado ao proprietário por foto. O problema é que a Lei ainda não foi regulamentada.