DIC investiga esquema de diárias e cursos falsos

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Atualizado há 8 anos

0751PC_CXXmara_gO delegado Eduardo Mattos, responsável pela Divisão de Investigação Criminal de Caçador (DIC) concedeu uma entrevista coletiva no final da tarde desta segunda-feira, 22, sobre a operação desencadeada nas Câmaras de Vereadores de Caçador e Calmon. Documentos e computadores foram apreendidos. A operação contou com 12 policiais e também o apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP).

De acordo com o delegado, a investigação iniciou com a DEIC, de Florianópolis, que descobriu fraudes cometidas dentro das Câmaras Municipais de Santa Catarina, ainda no ano passado. A suspeita começou em Tijucas e o dono das três empresas que ofereciam os cursos foi preso. Ele revelou que os cursos oferecidos nunca aconteceram, que era cobrado um valor aproximado de R$ 300,00 e as diárias ficavam com o servidor.

Durante as investigações, foram citadas pessoas de Caçador e Calmon como participantes do esquema entre os anos de 2006 e 2010. “O servidor ou vereador ia a Curitiba ou Florianópolis, onde o curso que não existia e mesmo assim era pago. Quem ficava com este dinheiro, cerca de R$ 300,00, era o dono de três empresas que prestavam alguns cursos que nunca chegaram a acontecer. O servidor ficava com o dinheiro das diárias. O esquema era muito bem armado, pois a pessoa voltava com notas, relatórios e certificados dos cursos”, revelou o delegado.

Na Câmara de Caçador, 11 pessoas, entre vereadores e servidores participaram do esquema e foram pagos 15 cursos. Os nomes dos investigados não foram divulgados pela polícia, porém três ainda se mantém como vereador na atual legislatura.

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