A hora e a vez de falar em cyberbullying.
O assunto foi tema da palestra apresentada na manhã desta quarta-feira, 13, pelo professor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), campus de União da Vitória e policial militar em Porto União, Marcos Aurélio Ariatti, aos estudantes do ensino fundamental e médio do Colégio Marina Marés de Souza, em Paula Freitas.
O educador iniciou a fala dizendo que e-mails ameaçadores, mensagens negativas nas redes sociais e fotos constrangedoras compartilhadas em aplicativos de conversa revelam novas faces de um antigo conhecido: o bullying.
Mais adiante, explanou que agora realizadas em espaços virtuais, as agressões intencionais e repetidas são batizadas de cyberbullying – e podem ser mais frequentes do que imaginamos. “O cyberbullying tem sim implicações jurídicas. A importância do tema consiste em evitar as graves consequências para a vítima, demonstrar as possíveis condutas criminosas decorrentes do cyberbullying e acabar com a impunidade dos agressores”, explicou.
O professor de União da Vitória agradeceu a participação dos estudantes e professores e disse que foi muito bem recebido, pois os mesmos demonstraram-se altamente interessados pelo tema, tanto que ao final da palestra foram feitas diversas observações.
Casos no Município
Triste realidade. Os conselheiros tutelares da cidade se manifestaram durante a fala e afirmaram que no município – há sim, casos de bullying e cyberbullying. Recentemente, os profissionais atenderam há uma situação em que um menino, de 9 anos de idade, sofria agressões verbais pelo fato do seu sotaque. De tanto ouvir provocações, o menino se trancou no quarto de sua casa e disse que não sairia mais de lá. Ele chegou a mencionar suicídio. Porém, houve um amplo trabalho feito junto ao órgão do Município e os familiares.
