Estupradores estão sendo caçados pela Polícia de União da Vitória

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Atualizado há 9 anos

Delegado diz que Polícia avança com as investigação para elucidar autoria do caso

André Vilela (Foto: Jair Nunes)
André Vilela
(Foto: Jair Nunes)

O mais recente crime de estupro que revoltou a população do Distrito de São Cristóvão, do qual foi vítima uma adolescente de 17 anos, está sendo investigado pela 4ª Subdivisão Policial de União da Vitória (4ª SDP). De acordo com o Delegado Chefe, Dr. André Vilela, o crime, recheado de maldade, deixou rastros que estão sendo seguidos pelos investigadores.  O delegado disse ainda que espera  chegar aos autores do crime nas próximas horas.

O crime

O estupro foi registrado por volta das 22h35 de sexta-feira, 2. A Polícia Militar (PM) foi até a Rua Eurico Cleto da Silva, conjunto Bento Munhoz, onde uma adolescente de 17 anos relatou que estava de bicicleta indo para o trabalho na Avenida Paula Freitas, Bairro São Sebastião, na tarde daquele dia, quando foi atropelada por um veículo preto, o qual não conseguiu descrever mais detalhes. Segundo a vítima, quatro elementos a levaram para um local desconhecido, a amarram e a abusaram sexualmente, sendo liberada em um matagal por volta das 21h45. A vítima foi conduzida até o pronto socorro para ser atendida e depois liberada.

Números de estupro aumentam

Os números relacionados a casos de estupro na região de atuação da 4ª SDP e 2ª CIPM também assustam. As estatísticas subiram no ano passado em relação a 2013. Em 2013 foram 38 inquéritos instaurados, sendo 21 casos só em União da Vitória. Em General Carneiro são cinco casos, Cruz Machado, cinco, Bituruna também foram cinco casos e em Paula Freitas foram dois casos registrados.  Em 2014 foram 41 casos. Em União da Vitória foram 14, sete a menos que no ano anterior. Contudo os casos de General Carneiro subiram de cinco para oito, em Cruz Machado foram de cinco para sete, em Bituruna são oito casos (em 2013 foram cinco), Porto Vitória que passou 2013 sem nenhum registrou, neste ano já foram dois casos e Paula Freitas manteve a média de dois. É preciso lembrar que nem todas as ocorrências acabam em abertura de inquérito. Por vergonha, medo ou dependência afetiva, muitos casos nem chegam às delegacias.