Homicídio contra ex-vereador é esclarecido no interior do Estado

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Atualizado há 6 anos

Um homicídio que vitimou o ex-vereador do município de Santa Maria do Oeste, Eliseu de Souza Leal, 50 anos, foi elucidado pela Polícia Civil de Pitanga, após o cumprimento do mandado de prisão preventiva contra um homem, de 38 anos, suspeito do crime. O investigado foi localizado na casa do pai, na região de Arroio Seco, Distrito de São José, Centro do Estado.

O mandado foi expedido pela Vara Criminal de Pitanga. Ele não esboçou reação no momento da prisão. O crime aconteceu no dia 27 de outubro deste ano, por volta das 20 horas, em frente a um mercado situado no Distrito São José. A vítima foi morta a tiros por uma pessoa que estava conduzindo um Corsa prata e fugiu do local.

Conforme informações apuradas pela polícia, o suspeito do homicídio era operador de máquinas da Prefeitura Municipal de Santa Maria do Oeste e conhecia a vítima – irmã do ex-prefeito da cidade. Os dois eram amigos e teriam se desentendido.

Na época da briga Eliseu ainda era vereador e o investigado operador de máquinas. O desentendimento se agravou nas eleições de 2016, quando o suspeito apoiou outro candidato a prefeitura concorrente com o irmão da vítima, que também tentava a reeleição do cargo de prefeito.

No dia do crime o suspeito passava pela região e teria sido provocado pela vítima. “O investigado retornou até a sua casa, pegou uma arma, voltou ao local e efetuou os disparos que atingiram o braço e tórax de Eliseu. A vítima chegou a ser socorrida com vida, mas morreu a caminho do hospital”, contou o delegado-titular de Pitanga, e responsável pelas investigações, Wellinghton Daikubara.

No dia 30/10, o suspeito se apresentou com um advogado na delegacia e entregou a arma utilizada no crime, um rifle calibre 22, com registro. Após uma sequência de investigações a Polícia Civil solicitou à Justiça um mandado de prisão preventiva contra o suspeito, deferida pela Justiça no inicio desta semana.

O homem reponderá pelo crime de homicídio. Caso seja condenado poderá pegar uma pena de 12 a 30 anos de prisão. Ele permanece preso à disposição do Poder Judiciário.