Polícia Civil de Porto União investiga arrombamento do Banco do Brasil

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Atualizado há 9 anos

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(Foto: Arquivo).

O começo das investigações foi desolador. Sem impressões digitais, um trabalho profissional muito bem feito. Esse foi o diagnóstico inicial da Polícia Civil de Porto União. O delegado chefe da DIC, Wellington Gustavo Spiacci, recebeu a reportagem de O Comércio para uma entrevista sobre as investigações do arrombamento no Banco do Brasil. “A investigação está adiantada, mas não é fácil. Não é gente da cidade, mas nós vamos chegar na autoria do delito. Como todos os crimes graves de Porto União, tivemos índices de 98% de resolução. Esse não vai ser diferente”, afirmou o delegado.

A fraca estrutura de segurança e prevenção do banco foi apontada como uma das causas principais do sucesso da operação da quadrilha. O delegado ressaltou ainda o fato de que a PM não teve acesso facilitado ao interior da agência. Os membros da quadrilha poderiam ter sido presos. O delegado disse que a agência ainda não informou a quantia levada pelos bandidos.

Relembre o caso

A Polícia Militar descobriu na madrugada do último dia, 16, por volta de 3h20, que a agência do Banco do Brasil, que fica no centro de Porto União, foi arrombada. De acordo com as informações, a agência foi invadida na noite de sábado, 15. Os ladrões foram direto para a sala onde fica o cofre. Várias ferramentas, inclusive um maçarico, foram usadas. Um buraco foi aberto na parede dupla de ferro da agência. A PM avalia que foram necessárias várias horas para que o cofre fosse violado. Outros equipamentos como furadeira, alicates, marretas e outros materiais foram abandonados no local.

A central de alarme foi encontrada danificada e inutilizada pela ação dos arrombadores. A Agência fica na rua Sete de Setembro, no centro da cidade, contudo ninguém ouviu e nem viu absolutamente nada.