A Polícia Civil de União da Vitória começou a investigar mais um desaparecimento em Cruz Machado (PR), o segundo em quatro meses. Uma mãe desesperada, Joana Miltko, moradora na Linha Vitória, interior de Cruz Machado, procurou o Destacamento de Polícia Militar (27º BPM) para denunciar que sua filha menor, Solange Roseli Vitek, de 16 anos, está desaparecida. Segundo Joana, sua filha saiu de casa por volta de 6h40 de segunda-feira, 25, para pegar o ônibus escolar em um ponto que fica aproximadamente 300 metros da sua casa. Como não voltou para casa, a mãe foi até a escola perguntar pela estudante. A escola informou que a adolescente não chegou ao local na manhã de segunda-feira, 25. O motorista do ônibus disse à Polícia que ela não embarcou, tendo em vista que não estava no ponto no horário de costume.
Moradores próximos viram um VW Gol, de cor vermelha, com vidros escuros, que teria parado junto ao ponto de ônibus onde Solange estava, contudo ninguém sabe informar se a menina teria entrado no veículo ou não. A PM realizou patrulhamento nesta localidade, mas não encontrou a adolescente. Diante dos fatos foi confeccionado Boletim de Ocorrência que foi repassado à Polícia Civil para continuidade das investigações. O Delegado chefe da 4ª SDP, Douglas Carlos de Possebon e Freitas, enviou uma equipe de investigação para o local. Familiares, vizinhos, amigos, parentes e conhecidos estão sendo ouvidos na tentativa de elucidar o sumiço da adolescente.
É o segundo desaparecimento no mesmo local. Quatro meses atrás a adolescente Camile Loures das Chagas, de 13 anos, desapareceu sem deixar rastros. A jovem foi vista no dia 15 de dezembro do ano passado, quando retornava para casa depois de visitar uma amiga, cerca de 800 metros de sua casa. O sumiço de Camile está envolto a mistérios e falta de informação. De acordo como o Conselho Tutelar de Cruz Machado, ninguém tem informação que possa levar ao paradeiro da menina. As investigações continuam sem nenhuma novidade, praticamente na estaca zero. Segundo o superintendente Camargo, da 4ª SDP, as investigações, chefiadas pelo delegado Douglas Carlos de Possebon e Freitas, nunca foram encerradas.