Qual é a velocidade máxima permitida na Avenida Manoel Ribas?

Questionamento é feito por motoristas e pedestres que sentem a falta de indicadores do gênero ao longo da principal via de União da Vitória

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Atualizado há 9 anos

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Sem informar: ao longo de toda a extensão da via, apenas placas que indicam a cobrança de estacionamento e faixas elevadas. (Foto: Mariana Honesko).

Há quem se surpreenda com a velocidade praticada por alguns veículos na Manoel Ribas, no centro de União da Vitória. Afinal, trata-se de uma via longa e a mais movimentada da cidade. Mas, ao checar o limite, não há informação. Basta observar: ao longo de toda a extensão da avenida, nenhuma placa com indicativo de limite máximo aparece.

Conforme o setor de Trânsito, de fato, a via é carente de sinalização neste sentido mas, apenas as placas, não devem resolver todos os problemas de excesso. “Não é porque não tem placa que o motorista pode andar à 120 km/hora”, pontua o responsável pela pasta, Márcio Roiek. Mesmo assim, Roiek sinaliza a instalação dos dispositivos em breve e antecipa os novos projetos de controle previstos para União da Vitória. “Estamos trabalhando com a fiscalização eletrônica, fazendo um estudo para que isso ocorra. Vamos colocar a fiscalização nos semáforos também”, revela.

Para ele, apenas a partir da cobrança “no bolso”, será possível garantir mais freio atrás do volante. “Infelizmente, com todo o trabalho de trânsito, o povo abusa, não respeita sinalização, nada. É importante a colocação das placas mas, muito mais, a educação”, defende.

Segundo Roiek, a velocidade máxima permitida na Manoel Ribas é de 40 km/hora.

Em Porto União

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Na Matos Costa, em Porto União, limite está no “chão”: máximo é de 40 km/hora

O efeito é diferente na Rua Matos Costa. A via é a continuação da Manoel Ribas, mas do lado catarinense. Em toda o trecho, há indicadores, no asfalto, que avisam até quando o motorista pode pisar no acelerador: por lá, o máximo também é 40 km/hora.

A intervenção é recente e completa as placas verticais, já existentes no espaço. “Tem muito motorista que talvez nunca tenha visto a placa mas percebeu a sinalização no asfalto. Na cidade, temos feito isso: colocamos sinalização com o limite de velocidade na maioria das ruas, pelo menos, nas mais movimentadas”, explica o diretor do Departamento de Trânsito, César Viganó.

A sinalização está presente, inclusive, nos bairros, mesmo correndo o risco de vandalismo, comum nas Cidades Irmãs. Sobre a nova pintura da Matos Costa, Viganó elogia. “Sempre ajuda, dá uma visibilidade muito maior”, indica.