Segurança Pública descarta ação do crime organizado nas mortes de PMs

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Atualizado há 8 anos

Secretaria da Segurança Pública descarta atuação de crime organizado em casos de mortes de policiais. Na foto, o comandante-geral da PMPR, coronel Maurício Tortato. Curitiba, 26/01/2016. Foto: Osvaldo Ribeiro/Sesp
(Foto: Osvaldo Ribeiro/Sesp).

Os recentes casos de mortes e tentativas de homicídio envolvendo policiais militares no Paraná não têm relação entre si e nada têm a ver com ações de facções criminosas. A declaração foi feita nesta terça-feira (26) pelo secretário de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Wagner Mesquita, em entrevista coletiva.

“Foram eventos pontuais sem relação entre eles, que deixam as forças de segurança do Paraná de luto. Essas ocorrências envolvendo policiais militares têm sido objeto de esforço de todas as instituições vinculadas à segurança pública. Estamos apurando individualmente cada caso, com todo o empenho”, afirmou Mesquita.

“Já temos linha de autoria e materialidade em três casos, além de suspeitos presos, aguardando o resultado de algumas perícias. Nossos órgãos de inteligência estão atentos. Não existe nenhuma informação até esse momento que indique a atuação de crime organizado ou alguma ordem de facção criminosa para vitimar policiais militares”, reforçou o secretário.

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Maurício Tortato, acrescentou que a corporação tem trabalhado a partir de linhas firmes de investigação, de forma integrada com o Departamento da Polícia Civil, para elucidar esses crimes com rapidez e evitar impressões distorcidas dos casos. “Todas as situações estão sendo apuradas não a partir de comentários ou de boatos em redes sociais, mas em cima de fatos concretos”, afirmou.

Da mesma forma, o delegado-geral da Polícia Civil, Julio Reis, disse que as atividades para elucidar as situações verificadas nas últimas semanas seguem de forma acelerada. “É preciso cautela para dar definição para cada caso. Quatro suspeitos já foram detidos”.